Nos primeiros nove meses do ano, foram transacionados em Lisboa 105.164 m2 de escritórios, o que representa um crescimento de 37% face ao período homólogo. Em causa estão dados que constam no último “Office Flashpoint” da consultora JLL.
Só em setembro, foram ocupados 35.330 m2 de escritórios na capital. Trata-se do volume mensal mais elevado desde o início do ano – um aumento de 162% face a agosto e de 105% face a setembro do ano passado.
“Pela sua dimensão, as operações de mudança de escritórios da EDP para a sua nova sede na Avenida 24 de Julho e a mudança de instalações do Banco de Portugal (BdP) para o centro da cidade foram determinantes para este crescimento tão acentuado”, refere a JLL.
Segundo a consultora, 40% dos 35.330 m2 de áreas de escritórios ocupados em setembro situam-se na zona histórica e ribeirinha da cidade. Só a EDP, que mudou a sua sede para a zona de Santos, passou a ocupar 13.900 m2 na Avenida 24 de Julho.
Já “a transferência de cerca de 7.000 m2 de escritórios do BdP para a rua Castilho também foi determinante para que a Zona 1 (Prime CBD) reúna a segunda maior percentagem (21%) do volume total de absorção em setembro”, refere a JLL.
Parque das Nações em Lisboa com falta de escritórios disponíveis e procura em alta
A zona oriente de Lisboa registou, numa década, uma quebra de 55% na área de escritórios disponível, segundo a Aguirre Newman. Muito procurado desde 2011, o mercado de escritórios do Parque das Nações enfrenta agora um desafio de stock, sendo que até 2016 não está prevista nova oferta e a procura continua a registar um crescente dinamismo. A diminuição de áreas em construção é evidente a partir de 2010 e desde 2012 que não são construídos ali novos edifícios.
“Falta de escritórios vai condicionar o mercado” também em Portugal, conclui a Worx
A taxa de desocupação média de escritórios na Europa está no valor mais baixo de sempre (8,7%). Segundo a Worx, Portugal tem registado nos últimos dois anos uma descida constante, encontrando-se agora nos 11,7%, o valor mais baixo desde 2011. Para Pedro Salema Garção, Head of Agency da consultora, a “falta de escritórios vai condicionar o mercado”.
Escritórios entram em "vias de extinção" na Europa
Desde o final da década passada, após o rebentar da crise económica e financeira, que não havia tão pouca oferta de escritórios na Europa. A taxa média de desocupação deste tipo de imóveis destinado a empresas atingiu o valor mais baixo desde início de 2009, situando-se agora nos 8,7, sobretudo em Londres, Dublin e algumas cidades alemãs.
Escritórios no Porto em alta: MUTUAL já foi vendido e arrendado
O mercado de escritórios no Porto reforça a sua vitalidade com a renovação integral do edifício MUTUAL — agora futura sede da Deloitte. Localizado na Rua Gonçalo Sampaio, entre a Boavista e o Campo Alegre, o espaço foi totalmente reabilitado num investimento superior a 35 milhões de euros, representando um novo marco empresarial na cidade. Foi, entretanto, vendido ao fundo BPI Imofomento por um valor não revelado.
Edifício do Grupo Impresa (dono da SIC) está à procura de inquilinos
O edifício do Grupo Impresa (dono da SIC e do Expresso), localizado em Paço de Arcos, no conselho de Oeiras (arredores de Lisboa), está a fazer correr muita tinta. Depois de falhada a venda do imóvel à BPI Gestão de Ativos, sabe-se agora que a Dils e a Savills, em regime de co-exclusividade, estão a comercializar o arrendamento dos três pisos do imóvel.
Alexandre Herculano 53: edifício de escritórios em Lisboa ganha nova vida
Chama-se Alexandre Herculano 53 e é um edifício de escritórios que promete redefinir os padrões do setor em Lisboa. Localizado a poucos metros da Avenida da Liberdade, em plena zona prime da cidade, o projeto será alvo de uma reabilitação total e tem conclusão prevista para 2028, estando a ser comercializado, em regime de co-exclusividade, pela WORX Real Estate Consultants e pela Dils Portugal.
Governo foi informado sobre compra da nova sede do BdP, diz Centeno
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, confirmou na sexta-feira (dia 25 de julho) que o Ministério das Finanças conhece "todas as informações" sobre a compra das novas instalações da instituição em Lisboa e considerou "muito leviano" o leque de dúvidas levantadas.
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