apenas quatro em cada dez imóveis construídos antes de 2007 e de 2008, e que já possuem certificação energética, têm um desempenho favorável, concluiu a adene-agência para a energia, adiantando que cerca de 350 mil construções já foram certificadas em portugal
a certificação é obrigatória para edifícios novos de grande dimensão desde 2007 e de pequena dimensão desde 2008. para os já existentes, a certificação é exigida desde 2009, mas apenas quando o imóvel é vendido ou arrendado. as construções novas são obrigadas a ter, no mínimo, classe energética b-, a quarta melhor numa escala de a+ (mais eficiente) a g (menos eficiente). às restantes apenas se exige o certificado
de acordo com o jornal público, que se baseia em dados da adene, três quartos (76%) dos certificados já emitidos são de imóveis já existentes, sobretudo habitações. cerca de um terço (32,7%) tem classe c, um ponto abaixo do mínimo exigido para os edifícios novos enquanto 29,7% está abaixo da classe c. isto significa que estas casas não possuem alguns dos principais requisitos que ajudam a aquecer o seu interior sem gastar tanta energia, como o isolamento térmico das paredes e das janelas, com vidros duplos e caixilhos que não deixam passar o frio
a adene concluiu que 15% da electricidade consumida numa casa portuguesa destina-se ao aquecimento, sendo a segunda maior fatia no consumo eléctrico, depois dos frigoríficos e arcas congeladoras
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2 Comentários:
só se vai dar o devido valor a este assunto qd as fontes de energia começarem a faltar ou atingirem preços absurdos... e não estamos assim tão longe disso
concordo. é que não estamos mesmo assim tão longe disso. os preços estão tão elevados que a malta vai começar a perceber que pode reduzir despesas mais facilmente do que se pensa
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