até ao final do ano, o mercado de arrendamento poderá contar com um reforço substancial da oferta no país. de acordo com o i online, a tendência de disponibilizar mais casas para arrendar, mais forte em lisboa e porto, provocará uma queda no valor das rendas. quem o diz é nelson andrade, administrador da escola superior de actividades imobiliárias, que estima essa quebra em 20% até ao final de 2012
a descida das rendas poderá mesmo ser superior se entretanto for liberalizado o mercado de arrendamento, como ficou consignado no acordo entre o governo e a equipa do fmi, banco central europeu e a comissão europeia
segundo dados do banco de portugal, em março, havia um total de 2 466 187 famílias com crédito à habitação, das quais 5,5% estavam já em incumprimento (135 640 famílias). este fenómeno deverá crescer pelo menos nos próximos dois anos, devido à recessão, à subida do desemprego e também aos cortes nos salários da função pública. há casais, em que ambos trabalham no estado, que tiveram redução do rendimento bruto na ordem dos 600 euros mensais, escreve o i online
esta nova realidade, visível desde finais de 2009, está a levar os institucionais, que têm um número significativo de activos que não conseguem escoar, a equacionarem também, pela primeira vez, a opção de os colocar no mercado de arrendamento
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