
o medo de arrendar a casa levou durante muitos anos os proprietários a mantê-las fechadas a sete chaves. a morosidade dos processos de despejo em tribunal que, em alguns casos, demorava anos, foi um dos factores que levou à paralização do mercado de arrendamento. antes da queda do anterior governo, já josé sócrates falava numa mudança na lei das rendas sobretudo para agilizar os processos de despejo de inquilinos incumpridores
as notícias começaram a surgir na imprensa nacional sem, no entanto, nada ter passado do papel à prática... até agora
em fevereiro, o jornal de notícias avançava que o prazo para despejar inquilinos devedores podería ser reduzido de três meses para 30 dias, uma medida que pretendia ainda tornar o processo menos burocrático e com uma menor intervenção dos tribunais
já em março o jornal de negócios (jdn) revelava que os processos de despejo iam passar a ser automáticos, ou seja, após o terceiro mês de atraso no pagamento da renda o inquilino sería despejado. o jornal adiantava ainda que as novas regras à lei do arrendamento deveríam ser aprovadas naquele mês em conselho de ministros, e que os despejos passaríam a ser conduzidos pelos conservadores, advogados, notários e solicitadores
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