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fiadores pedem cada vez mais ajuda à deco

Normal 0 21 false false false ES X-NONE X-NONE são cada vez mais os fiadores que pedem apoio à associação para a defesa dos consumidores (deco). dos 2.468 processos de sobreendividamento que lá deram entrada nos primeiros seis meses, cerca de 14% foram de fiadores, que estão agora a ser chamados para pagar as dívidas. no caso de os créditos à habitação, esta realidade agrava-se porque, na grande maioria dos casos, a banca exige um fiador, ou seja, alguém que dê garantias pessoais para o pagamento da dívida de um terceiro, sob a forma de fiança

em declarações ao jornal i, a coordenadora do gabinete de apoio ao sobreendividamento da deco, natália nunes, diz que o cada vez maior número de consumidores a pedir apoio a esta associação explica-se porque “as famílias têm sofrido uma diminuição significativa dos seus rendimentos, devido, desde logo, ao desemprego, mas também aos cortes salariais e ao não pagamento de horas extraordinárias ou comissões”

a responsável relembra que, durante muitos anos, a figura dos fiadores servia quase sempre apenas para formalizar o contrato com uma assinatura, mas hoje em dia já não é assim e, por isso, cada vez mais pessoas se recusam a asumir esta responsabilidade

dada esta alteração da realidade, a deco propõe que, na fase extrajudicial de situações de incumprimento, sejam introduzidas medidas legislativas que proíbam o agravamento do ‘spread’, em virtude do prolongamento da duração do contrato, da modificação do estado civil e do desemprego ou ainda por modificações atribuíveis ao mercado, cita o mesmo jornal

o crescente número de idosos fiadores que se vêem agora confrontados com dívidas levou o governo a criar uma rede (através da direcção geral do consumo e do banco de portugal) para informar os consumidores mais vulneráveis

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3 Comentários:

6 Agosto 2012, 12:58

isto só vai piorar....

14 Agosto 2012, 10:36

Bom dia,
a deco deberia averiguar na lei, se o pingo doce tem de pagar multa por vender por debaixo do preço de compra, então os bancos deveram pagar multa por obrigar as pessoas a vender (entregar) os apartamentos muito por debaixo do preço da compra

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