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Vistos gold: “Não pode haver tolerância nem complacência”, diz Paulo Portas
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O Vice-primeiro-ministro, que propôs a criação do programa dos vistos gold em 2012, já reagiu à recente polémica gerada com este mecanismo, que levou à detenção de 11 pessoas. Segundo Paulo Portas, é “importante separar o trigo do joio”. “Não se deve meter no mesmo saco o potencial de um programa que é útil para o crescimento económico com os eventuais abusos ou crimes que violem a lei e prejudiquem a confiança em organismos da administração pública”, referiu.

Segundo o governante, “não pode haver tolerância nem complacência” relativamente a eventuais os abusos ou crimes na concessão de vistos dourados. Citado pelo Expresso, Paulo Portas defendeu que “a justiça deve fazer o seu trabalho com independência”. 

O Vice-primeiro-ministro adiantou que o programa dos vistos gold “trouxe para Portugal em dois anos mais de mil milhões de euros e contribuiu decisivamente para superar uma profunda recessão no imobiliário”. O governante disse estar disponível para ir ao Parlamento dar “esclarecimentos sobre o programa”.

Sobre a possibilidade fazer acertos na lei, nomeadamente na forma de conceder vistos dourados, o Expresso assegura que há abertura por parte do Governo para tal, caso a investigação – intitulada processolabirinto” – demonstre que há falhas no sistema. 

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