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Construção: 48% das empresas despediram trabalhadores na sequência de atrasos ou falta de pagamentos
idealista/news

As empresas de construção são as que mais sofrem com os atrasos ou falta de pagamentos, segundo um estudo da Intrum Justitia, a maior consultora europeia de serviços de gestão de crédito e cobranças (CMS). Para a realização do mesmo foram inquiridas 10.000 empresas de 31 países europeus. 

Segundo os resultados do estudo, existe uma forte ligação entre a criação/manutenção de emprego com os atrasos de pagamentos. “Por toda a Europa, a indústria da construção está a acarretar com um impacto negativo na sua capacidade de manter e empregar novos trabalhadores”, refere a empresa, em comunicado.

No caso de Portugal, a situação é ainda mais grave. “Cerca de metade das empresas de construção (48%) foram obrigadas a despedir trabalhadores para fazer face aos problemas financeiros resultantes dos atrasos nos pagamentos. Traduzindo-se assim no setor que mais despede em Portugal, seguido do setor de serviços financeiros e empresariais. Já 57% das empresas de construção reconhecem não ter condições para contratar novos funcionários”, revelou a Intrum Justitia.

Os dados do estudo permitiram concluir que a construção é o setor mais dependente do Estado, relativamente aos pagamentos. “O setor público paga mais tarde quando comparado com as empresas privadas e os consumidores. Esta dependência influência diretamente o emprego e consequentemente a capacidade de investimento das empresas de construção”. 

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