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Reabilitar para Arrendar: mais de 1.150 casas candidatas a apoios
GTRES

A primeira vaga de candidaturas ao programa Reabilitar para Arrendar envolve 1.155 fogos, o que supera bastante a dotação inicial da medida de apoio à recuperação de imóveis degradados para colocar no mercado de arrendamento, que é de 50 milhões de euros.

Vítor Reis, presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), disse, citado pelo Público, que os proprietários podem continuar a apresentar candidaturas, porque “o programa será reforçado e é autosustentável”.

Segundo a publicação, a iniciativa financiada em 25 milhões de euros pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) e em 15 milhões de euros pelo Banco do Desenvolvimento do Conselho da Europa assegura empréstimos aos proprietários a uma taxa de juro fixa mais baixa que a do mercado (2,9%), mas implica a colocação dos imóveis no mercados de arrendamento com rendas condicionadas.

Vítor Reis referiu que o BEI sempre se manifestou disponível para assegurar um novo empréstimo, que está a ser negociado. “A continuação do programa dependia da adesão dos proprietários e essa prova já foi superada”, adianta Vítor Reis, que destaca, como comprovativo desse interesse e para além das candidaturas apresentadas, os mais de mil acessos ao simulador criado para o efeito e as mais de 22.000 visitas à página do programa, no Portal da Habitação.

À iniciativa de apoio à reabilitação, lançada a 9 de julho, estão a candidatar-se pequenos e grandes proprietários, como o comprova a discrepância entre as 411 candidaturas apresentadas e número de fogos envolvidos, que ascendem a 1.155. Entre os grandes proprietários estão as misericórdias, que só no caso da do Porto já apresentou nove candidaturas, escreve o Público.

Das 411 candidaturas apresentadas nas primeiras quatro semanas do programa, 376 estão em fase de instrução, ou seja, aguardando que sejam completadas com informação necessária, e 11 já foram aprovadas, envolvendo um investimentos de 7,4 milhões de euros. A exceção de um, todos os pedidos já aprovados estão localizados na zona Sul, maioritariamente na Grande Lisboa, envolvendo 5,7 milhões de euros.

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