A Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a apostar forte no melhoramento das infraestruturas viárias. Desde julho do ano passado, altura em que foi lançado o programa Pavimentar Lisboa, foram concluídas ou estão em curso 64 intervenções – às 48 previstas inicialmente foram acrescentadas 41 –, num investimento de dez milhões de euros. Foram adiadas, por isso, 25 intervenções para este ano. Em 2016 a autarquia vai fazer 160 novas intervenções.
Em causa está um investimento de mais de 25 milhões de euros: dez milhões já investidos nas intervenções concluídas e em curso e cerca de 16 milhões com as 160 obras que serão lançadas durante este ano.
Fernando Medina, presidente da CML, fez um balanço positivo do programa e prometeu voltar a revelar dados dobre o programa dentro de três meses. Segundo o autarca, que falava em conferência de imprensa, 25 intervenções derraparam para 2016 por vários motivos, como por exemplo razões de mobilidade e adaptação a outros programas, como o Uma Praça em Cada Bairro.
“Assumimos prestar contas deste programa e é o que estamos a fazer. [A partir de agora] Queremos fazer balanços trimestrais”, disse Fernando Medina, salientando que o programa Pavimentar Lisboa está “sempre em movimento”. “O objetivo é melhorar a fluidez no tráfego da cidade”, contou.
O autarca adiantou que estão previstas intervenções muito distintas, que vão desde “simples” trabalhos de repavimentação a intervenções “mais pesadas”.
Quando questionado sobre a necessidade da CML recorrer a financiamento bancário para avançar com estes trabalhos, Fernando Medina respondeu de forma clara: “A câmara está numa situação financeira muito confortável, mas sobre isso não falarei agora. Podíamos realizar estas obras sem acesso a crédito bancário”.
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