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O Governo anunciou que vai dar prioridade à retirada do amianto dos edifícios públicos que apresentem projetos com garantia de aumento da eficiência energética. “Existem 2.000 edifícios públicos ainda com amianto” e sem alocação de fundos para os trabalhos para a sua retirada, disse o ministro do Ambiente João Matos Fernandes.

Segundo o governante, que falava esta quarta-feira (dia 8) após a reunião extraordinária do Conselho de Ministros dedicada ao ambiente e que decorreu no convento da Arrábida, no concelho de Setúbal, “a priorização dos investimentos está por fazer e cabe a cada ministério promover as obras para a eficiência”.

As obras do amianto podem ser realizadas através do programa para a eficiência energética dos edifícios da Administração Pública, área que tem uma verba de 200 milhões de euros, escreve a Lusa, salientando que no Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR) há uma parcela destinada à eficiência energética dos imóveis que “vai dar prioridade à retirada do amianto dos edifícios para dotar de músculo financeiro” esta tarefa.

Entretanto, e citado pelo Jornal de Negócios, João Matos Fernandes disse que “ainda cedo para dizer quando começará” a ser feita a retirada do amianto, até porque a legislação necessária para a utilização dos fundos só agora foi aprovada pelo Executivo, mas adiantou que as escolas estarão entre os primeiros alvos das obras.

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