
Uma agente imobiliária, que durante anos trabalhou designadamente no arrendamento de apartamentos e quartos em Coimbra e no Porto, foi agora condenada a uma pena de prisão de cinco anos e nove meses pela prática de 14 crimes de burla e outros três de falsificação. A estratégia passava por ganhar a confiança dos proprietários, ficar com as chaves e não pagar os arrendamentos.
"São esquemas atrás de esquemas", disse o juiz do Tribunal de Coimbra, citado pela imprensa regional, lamentando que a arguida Maria Helena tenha prometido ressarcir os lesados mas não tenha passado das palavras.
Apesar de não estar inscrita como empresária ou legal representante de empresa dedicada à angariação ou mediação imobiliária, era nesta área que operava e fazia negócios.
Conta o Diário de Coimbra que, a mulher de meia idade, começava por identificar pessoas que tinham casas para arrendar (em muitos casos por via de anúncios na internet) e contactava-as oferecendo-se para intermediar o arrendamento desses imóveis/quartos.
Depois a burlona promocionava online os imóveis angariados e quando conseguia concretizar os arrendamentos apropriava-se das verbas entregues pelos arrendatários, mas não entregava a parte devida aos seus donos. A maioria dos casos aconteceu entre 2014 e 2015.
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