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Habitação acessível é a “nova prioridade” do primeiro-ministro
GTRES

António Costa elegeu como “nova prioridade” a criação de políticas públicas para uma habitação acessível, que permita conjugar a residência nos centros das cidades, e o seu rejuvenescimento, com o turismo. O primeiro-ministro e secretário-geral do PS defendeu também que Portugal tem de começar a preparar-se para o próximo ciclo de fundos comunitários, que sucederá ao Portugal 2020.

O governante, que falava sábado (17 de junho) na abertura da reunião da Comissão Nacional do PS, num hotel de Lisboa, disse que, “a par da educação e da saúde, a habitação é hoje uma questão crucial”. “Essa tem de ser uma nova prioridade que tem de mobilizar as autarquias, que tem de mobilizar os setores sociais, que tem de mobilizar também o Estado”, referiu, citado pela Lusa.

Segundo o primeiro-ministro, o Estado “não pode ter esgotado a sua política de habitação nos anos 90 na erradicação das barracas” e “tem de perceber que, tal como acontece em toda a Europa desenvolvida, o acesso à habitação exige políticas públicas”.

António Costa considerou ainda que nas últimas décadas a política de habitação esteve muito desvalorizada e que atualmente “é absolutamente chave para as novas gerações”.

“O país, durante décadas, resolveu artificialmente o problema da habitação, primeiro com o congelamento das rendas, e depois com o crédito fácil. Ora, nós não podemos resolver o problema da habitação nem por via do endividamento das famílias que são obrigadas a comprar casa recorrendo ao crédito, nem por vida do congelamento das rendas”, afirmou.

Para o chefe de Governo, é essencial criar políticas públicas “para que a classe média e em especial novas gerações possam ter efetivamente condições de aceder à habitação a custos que sejam acessíveis”. E a alternativa passa por “criar condições, a par do turismo, para termos habitação acessível, para que os centros das cidades sejam efetivamente vivos e possam ser rejuvenescidos pelas novas gerações”, revelou.

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1 Comentários:

Assunção Pinto da Costa
31 Agosto 2017, 19:48

É mentira

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