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Crescimento do imobiliário aumenta negócio da mediação e faz disparar emprego no setor
GTRES

O negócio da mediação imobiliária está em alta e, com isso, há mais pessoas empregadas no setor. Para se ter uma ideia, no último trimestre de 2015, havia 28 mil pessoas empregadas em atividades imobiliárias, tendo o número disparado para 40 mil um ano depois. Trata-se de um aumento superior a 43%. Em causa estão dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

De acordo com o Expresso, que se apoia nos referidos dados, o imobiliário foi o setor que registou a maior subida de emprego em Portugal. E mais: há atualmente 5.248 licenças ativas de mediação imobiliária, entre o continente e as ilhas.

A amplitude máxima das licenças emitidas por ano – 131 em 2015, 120 em 2016 e 164 em 2017 – só é comparável com os anos de 1998 (136) e de 1999 (160). E não há um ano da série em que tivessem sido emitidas tantas licenças como o atual, cerca de 127, em média.

A retoma económica, no mercado imobiliário em particular, fez com que novos operadores entrassem, mesmo os menos informados e estruturados, e a atribuição de novas licenças crescesse”, disse Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, citado pela publicação. “Alguns dos mediadores que saíram voltaram, mas o mercado voltará a consolidar”, acrescento, salientando que atualmente vender uma casa é “muito mais que mostrar, colocar uma placa ou um anúncio na internet”.

Os dados do APEMIP permitem concluir, de resto, que Lisboa, Porto e Faro são, desde 2013, os concelhos que aparecem mais destacados neste crescimento consolidado de licenciamentos para mediação imobiliária. Nos últimos 12 meses, houve 444 novos licenciamentos na capital para agências de mediação imobiliária, 180 na cidade Invicta e 134 em Faro. Seguem-se Setúbal (100) e Braga (71).

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