As freguesias de Lisboa e Porto com as rendas mais altas

Arrendar casa em Portugal custou 4,80 euros por metro quadrado (m2) em 2018, mais 9,3% que no ano anterior (4,49 euros por m2). O valor mediano das rendas disparou em todo o país, sendo Lisboa o município mais caro (11,16 euros por m2). Não é de estranhar, por isso, que se tenham celebrado menos contratos de arrendamento no ano passado face ao período homólogo: recuaram de 84.383 para 77.723.

Viver numa casa arrendada ficou 9,3% mais caro em 2018, com o m2 a valer 4,80 euros. Em Lisboa, o valor por m2 chega aos 14,10 euros. Mas há municípios onde arrendar casa custa 1,70 euros por m2. Estes são os 30 municípios mais baratos do país.

Como era o imobiliário em 2009 e como é em 2019? Há um pré-Troika e um pós-Troika? Neste artigo tentamos dar resposta a estas e outras perguntas, com a opinião de alguns dos principais intervenientes do setor.

A autarquia portuense vai reabilitar um imóvel municipal junto à Alameda das Fontainhas, no Porto, com o objetivo de criar habitação acessível por via de arrendamento apoiado. O projeto, que envolve um investimento estimado de dois milhões de euros, pretende aumentar a oferta de fogos nesta zona da cidade. A intervenção incidirá nos lotes municipais entre os números 52 e 68, constituído por 19 frações – 18 de habitação e uma de comércio – distribuídas por quatro pisos.

O Porto vai ganhar um novo empreendimento de luxo que combina memória histórica e inovação urbana. A antiga Fábrica Nacional de Bicicletas (FNB), mais conhecida pelas velhas bicicletas Vilar, vai ser reabilitada para dar lugar ao projeto Fábrica Vilar, que une habitação, hotelaria e habitações de luxo num investimento de 20 milhões de euros.

Cascais vai ganhar um novo empreendimento de luxo. Chama-se Bellevue e resulta de uma parceria entre a empresa de investimento imobiliário RE Capital e o Grupo Santo. O projeto, avaliado em cerca de 30 milhões de euros, prevê apartamentos a partir dos 2,5 milhões de euros. O ativo foi adquirido por um valor inferior a 20% do custo bruto de desenvolvimento, um dos fatores que pesou na decisão de investimento.

O mercado global de arrendamento de luxo registou uma estabilização do crescimento do preço. Numa análise efetuada em 16 cidades de vários continentes, conclui-se que, no primeiro trimestre de 2025, o preço destas rendas prime apenas cresceu, em média, 3 por cento (%).