Como coabitar Lisboa? Especialistas debatem impacto do imobiliário e turismo na cidade

O impacto do mercado imobiliário e do turismo na cidade de Lisboa é um tema “quente” da atualidade, e servirá de ponto de partida para a realização do “PENSAR LISBOA II”. Trata-se de um evento organizado pela consultora Essentia, que irá reunir especialistas e investigadores nacionais e internacionais para um debate e reflexão sobre o impacto do imobiliário e turismo na capital portuguesa.

Depois do sucesso do ano passado, de um pequeno-almoço para jornalistas, onde se abriu um espaço de discussão sobre a cidade, com o título “PENSAR LISBOA”, este ano a consultora volta a repetir o evento trazendo para cima da mesa outra questão: “Oferta turística, habitação de luxo, os estrangeiros e os portugueses. Como coabitar em Lisboa?”

O “PENSAR LISBOA II” – vai realizar-se no dia 27 de agosto nas instalações da Essentia, em Lisboa - convidou alguns dos mais reconhecidos investigadores da capital para apresentarem um “olhar diferente e a analítico das alterações que a capital portuguesa está a sofrer com a ‘corrida’ ao imobiliário e a ‘explosão’ do turismo”, segundo o comunicado da consultora. 

Entre os convidados estão Vera Gouveia Barros, Economista e Autora “Turismo em Portugal”, Samuel Torres de Carvalho, Founder & CEO da STC – Arquitetura, Gonçalo Antunes, Professor & investigador na NOVA – FCSHI e na ESEIMU, Pablo Fernández – Valdés,  Founder & Ceo da Green-Shoes Consulting e Pedro Ressano Garcia, arquiteto, professor e investigador.

Entre outros temas, os especialistas vão debater as soluções para a pressão dos preços nas zonas históricas, a evolução da especulação dos preços do centro para as periferias da cidade, como vai evoluir o turismo e as suas consequências – e se oferta turística está, de facto, a retirar habitação à população – e ainda as medidas já aprovadas para a Nova Geração de Políticas de Habitação.

Para o CEO da Essentia, José Gil Duarte, os tema da cidade, da reabilitação e da dinâmica imobiliária e turística são fundamentais para responder aos desafios de intervir numa cidade multicultural como Lisboa. “A construção de um edifício tem um enorme impacto no ambiente natural, na economia da sociedade, na saúde e na produtividade dos seus utilizadores. Estes impactos ocorrem ao longo do ciclo de vida dos edifícios, incluindo na conceção, construção e operação, bem como demolição ou reabilitação”, refere o responsável.