Comprar casa no centro histórico de Lisboa está cada vez mais apenas ao alcance dos mais afortunados. Os preços subiram 19% no 2º semestre de 2018 face ao período homólogo e 18,8% face ao semestre anterior. E mais: em cinco anos, desde os primeiros seis meses de 2013, aumentaram 134%.
Segundo a Confidencial Imobiliário (Ci), que se apoia em dados do Índice de Preços do Centro Histórico de Lisboa – incide sobre as freguesias de Santa Maria Maior, São Vicente e Misericórdia –, os preços das casas no centro histórico da capital têm subido em termos homólogos cerca de 20% desde o segundo semestre de 2015, à exceção do 1º semestre de 2018, quando a variação homóloga dos preços caiu para 5,6%.
“No contexto mais amplo da cidade de Lisboa, a subida dos preços das casas continuou a suavizar, observando-se um crescimento homólogo de 16% no 4º trimestre de 2018, de acordo com o índice de Preços Residenciais da Ci”, refere em comunicado a empresa especializada na produção e difusão de indicadores de análise do mercado.
“No 1º trimestre de 2018, esta subida era de 22,8%, mas desde então o crescimento dos preços em Lisboa tem vindo a abrandar. Em termos trimestrais, a subida foi de 1,7%, igualmente em desaceleração face aos 5,3% observados no início do ano e sendo esta a subida em cadeia mais baixa dos últimos três anos”, lê-se no documento.
Preço das casas no centro histórico de Lisboa já está a abrandar
Os preços das casas no centro histórico de Lisboa mantiveram-se praticamente inalterados no primeiro semestre do ano face aos seis meses anteriores, tendo-se registado uma variação residual de apenas 0,1%. Um abrandamento nos preços que se verifica pelo segundo semestre consecutivo, segundo dados da Confidencial Imobiliário (Ci).
Comprar casa no centro histórico de Lisboa já chega a custar em média 4.472 euros por m2
Comprar casa no centro histórico lisboeta é cada vez mais caro. Os preços continuam a subir, ainda que a um ritmo mais lento. No segundo semestre do ano passado, os preços aumentaram cerca de 6%, atingindo um novo máximo de 4.472 euros por metro quadrado (m2). Quer isto dizer que comprar uma casa de 100 m2 pode custar perto de 450.000 euros.
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
Apoios públicos à habitação: reclamações disparam 600% num ano
No primeiro trimestre do ano, o número de reclamações no Portal da Queixa relacionadas com os programas de apoio do Estado à habitação aumentou 600% face ao período homólogo de 2023. Entre as principais queixas dirigidas ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) estão a demora na entrega de casas, longos atrasos no pagamento das rendas, falta de resposta e assuntos relacionados com o programa Porta 65.
IRS 2024: trabalhadores só podem deduzir rendas da morada fiscal
Na declaração anual de IRS, os contribuintes podem colocar os encargos com imóveis num campo específico, com deduções previstas até 502 euros. Mas as rendas das casas dedutíveis em IRS têm de dizer respeito à sua residência fiscal. Isto quer dizer que os trabalhadores deslocados que tenham de arrendar uma casa ou um quarto noutras cidades diferentes da sua morada fiscal, não podem deduzir estes gastos das rendas no IRS, diz a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).
Agentes imobiliários: antes da IA, há que fazer o “básico, bem-feito”
A adoção do uso de Inteligência Artificial (IA) no dia a dia dos negócios, como catalizador de produtividade, é cada vez mais uma realidade, e à semelhança das restantes áreas económicas também no setor imobiliário vai tornar-se indispensável, em articulação com a ação humana. O investimento em tempo, recursos e dinheiro é assim necessário, porque munidos com as ferramentas tecnológicas corretas, os agentes imobiliários podem focar-se nos elementos humanos da operação que s
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