São várias as soluções capazes de aumentar a rentabilidade dos espaços. Pedro Giménez Barceló, CEO da Giménez Ganga, explica tudo em entrevista o idealista/news.
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Portugueses descobrem na pandemia a magia de ganhar espaço em casa e nos negócios sem fazer obras
Pérgula cria um espaço exterior acolhedor nesta casa Giménez Ganga

A crise sanitária trouxe para cima da mesa a necessidade de se repensarem os espaços, dentro e fora de portas. O mercado está a tentar dar resposta a estes novos desafios, criando soluções capazes de ampliar a área das habitações e até espaços de restauração, hotelaria ou comércio, sem realizar obras, com jardins, terraços e até esplanadas, para maximizar a vida ao ar livre. Como? Com recurso, por exemplo, às pérgulas, que deixam agora “o seu papel secundário para se tornarem protagonistas dos espaços, para aumentar a qualidade de vida dos seus utilizadores”, tal como explica Pedro Giménez Barceló, CEO da Giménez Ganga, especialista neste tipo de soluções, em entrevista ao idealista/news. Os portugueses são adeptos da tendência e também já aderiram à “moda”.

O responsável indica que a Península Ibérica tem um clima privilegiado, permitindo que a área de habitabilidade das casas e restaurantes transcenda os espaços interiores e se prolongue para as esplanadas. E vai mais longe: “Num momento em que diversos setores de atividade enfrentam desafios inéditos para manterem a sustentabilidade dos seus negócios, os espaços de comércio, hotelaria e restauração necessitam de reinventar as suas instalações para cumprirem normas de distanciamento e ampliarem a área de ocupação, para receberem os clientes em segurança”.

Dá como exemplo de solução os sistemas Saxun produzidos pela empresa, especialmente as pérgulas bioclimáticas, que “permitem que os terraços tenham uma temperatura ideal durante todo o ano, favorecendo assim o conforto de quem neles se reúne”, seja numa casa, que precisa de um jardim ou área exterior, ou num restaurante que precisa de aumentar a sua esplanada. Na prática, promovem a circulação do ar e a possibilidade de serem fechadas lateralmente, criam espaços convidativos e aumentando as áreas sem necessidade de realização de obras.

Em Portugal, a Giménez Ganga atua como grossista, trabalhando para empresas que se tornam responsáveis pela comercialização e instalação dos produtos em residências, restauração e empresas. As estimativas apontam para um crescimento superior a 10% este ano no volume de vendas no país face ao registado em 2019, deixando antever um bom desempenho do negócio em território nacional mesmo em tempos de pandemia.

As soluções que os portugueses mais procuram são sistemas de proteção solar – pérgulas, toldos, estores e 'wind screens' – que permitem ampliar os espaços de restauração, hotelaria, empresas, comércio e habitações, segundo responsável. Em tempos de Covid-19, aliás, o número de pedidos de informação por parte de empresas portuguesas interessadas na distribuição de sistemas de proteção solar e térmica da marca Saxun aumentou 70%, algo que “comprova o nível de penetração da empresa no mercado português”.

Mas, afinal, porque é que estes sistemas de proteção e decoração estão ganhar impulso? O que são e como funcionam? De que forma é que a pandemia potenciou a tendência? Pedro Giménez Barceló responde a estas e outras questões numa entrevista que agora reproduzimos na íntegra.

Portugueses descobrem na pandemia a magia de ganhar espaço em casa e nos negócios sem fazer obras
Pedro Giménez Barceló, CEO da Giménez Ganga Giménez Ganga

Fale-nos um pouco sobre a atividade e sobre os produtos comercializados pela Giménez Ganga. Trata-se da maior empresa ibérica no seu setor de atividade, certo?

A Giménez Ganga produz e distribui uma imensidade de sistemas de proteção térmica e solar para mais de 6.000 clientes em toda a Península Ibérica. No âmbito da Giménez Ganga, disponibilizamos diversos produtos como estores, sistemas compactos, treliças, redes mosquiteiras, portas de enrolar, portas seccionais, portas de vidro automáticas, portas dobráveis, persianas de Alicante, janelas maiorquinas e revestimento de tetos.

Sob a marca Saxun comercializamos estores, wind screens, cortinas, toldos, pérgulas de lona esticada e pérgulas bioclimáticas. O nosso principal compromisso passa pela capacidade de dar resposta a todas as necessidades de proteção solar e térmica de um projeto.

O que distingue a Giménez Ganga da concorrência?

Estamos convencidos de que os clientes nos escolhem por dois motivos principais: o primeiro é a vasta gama de produtos que disponibilizamos para resolver qualquer tipo de necessidade de construção. O segundo é o apoio incondicional ao cliente no desenvolvimento dos projetos, desde a fase de concepção até a instalação final. Sabemos que a variedade de opções e a proximidade são os nossos principais factores de diferenciação, e nunca os abandonaremos.

A empresa atua atualmente em 70 países, certo? Em todos os “cantos do mundo”? Quando iniciou atividade em Portugal?

Sim, atualmente operamos em 70 países e temos o orgulho de afirmar que o primeiro país na nossa estratégia de internacionalização foi Portugal, onde chegamos em 1989. Desde então, temos conseguido dar resposta às necessidades de clientes de todo o país, e acompanhamos direta e pessoalmente a grande evolução que este nosso país vizinho registou nas últimas décadas.

Portugueses descobrem na pandemia a magia de ganhar espaço em casa e nos negócios sem fazer obras
Giménez Ganga

Que “peso” tem a operação portuguesa no volume de negócios da empresa? Esse “peso” tem vindo a aumentar ao longo dos anos?

O mercado português representa cerca de 15% do nosso volume de exportações, o que o torna um dos nossos mercados prioritários. Além disso, temos registado um crescimento anual constante, o que demonstra que a nossa implantação no país é cada vez mais consistente, de ano para ano.

Quem são os principais clientes da Giménez Ganga em Portugal? Particulares, empresas? Portugueses, estrangeiros?

Em Portugal, a Giménez Ganga atua como grossista. Trabalhamos para empresas que se tornam responsáveis ​​pela comercialização e instalação dos nossos produtos em residências, restauração e empresas.

Naturalmente, no nosso compromisso de proximidade está intrínseco o aconselhamento aos clientes finais, em todas as fases dos projectos, e o apoio a todas as suas necessidades. O nosso envolvimento com os clientes e distribuidores é total, para garantir o sucesso dos seus trabalhos.

Ao contrário de muitos outros setores de atividade, o negócio da Giménez Ganga está a crescer em tempos de pandemia da Covid-19, certo? Porquê? Era um cenário que estava à espera que acontecesse no início da pandemia?

Obviamente, não esperávamos recuperar tão bem de uma situação como a que vivemos na primavera. Pessoalmente, atribuo esta situação a dois factores principais: por um lado, as pessoas foram obrigadas a passar mais tempo em casa e isso fez com que surgisse uma maior valorização dos espaços residenciais, como as nossas salas de estar ou os nossos terraços. Por outro lado, os estabelecimentos de hotelaria e restauração economicamente saudáveis ​​estão a aproveitar estes momentos de baixa afluência para renovar as suas instalações.

As pessoas foram obrigadas a passar mais tempo em casa e isso fez com que surgisse uma maior valorização dos espaços residenciais

As estimativas apontam para um crescimento superior a 10% este ano no volume de vendas em Portugal face ao registado em 2019, certo? Estamos a falar de que valores?

Estes dados são reais. Do nosso ponto de vista, Portugal tem sido um dos países que melhor tem conseguido controlar os efeitos da Covid-19, na primeira vaga, e isso tem feito com que o setor da construção recupere rapidamente níveis de crescimento aceitáveis.

Orgulhamo-nos de verificar que o plano de contingência que fizemos para o mercado português funcionou como esperávamos e sabemos que, com ele, os nossos clientes conseguiram continuar a trabalhar sem a nossa impossibilidade de viajar ter causado qualquer incómodo.

Os distribuidores portugueses são os que estão a reagir mais rapidamente aos desafios inerentes à pandemia, entre os 70 países onde a Giménez Ganga opera. A que se deve esta tendência?

Desde que iniciamos operação em Portugal, há 31 anos, percebemos que o nível de profissionalização das empresas portuguesas e o interesse por soluções de ponta eram das principais marcas do setor, no país. Um exemplo disso é a venda de sistemas motorizados, que sempre foi muito superior à média europeia. Temos a certeza de que essa mentalidade resiliente e inovadora será a chave para renascer das cinzas, nestes tempos difíceis.

Que produtos/soluções são mais procurados (as) pelos portugueses?

Todos os nossos produtos satisfazem diferentes necessidades e a sua procura depende das necessidades do mercado. Por exemplo, se o mercado exige mais persianas do que toldos, é lógico que o nosso volume de vendas esteja em linha com essas tendências.

O que temos registado é que nos últimos anos a maior procura recai sobre os produtos da marca Saxun (estores, estores, cortinas, wind screens  e pérgulas), o que comprova o nível de penetração da empresa no mercado português.

Portugueses descobrem na pandemia a magia de ganhar espaço em casa e nos negócios sem fazer obras
Giménez Ganga

O número de pedidos de informação por parte de empresas portuguesas interessadas na distribuição de sistemas de proteção solar e térmica da marca Saxun aumentou 70% já em plena pandemia, certo? Acredita que esta tendência irá manter-se?

É verdade, este fator decorre da nossa estratégia de atividade. Nos últimos meses reforçamos o nosso posicionamento no mercado português e estamos bastante satisfeitos por constatar que a procura está a ser responsiva a esta focagem, com os operadores a demonstrarem maior procura pelas soluções da Giménez Ganga e da marca Saxun. Estimamos que esta tendência de procura continuará a aumentar.

As soluções que os portugueses mais procuram são sistemas de proteção solar – pérgulas, toldos, estores e wind screens – que permitem ampliar os espaços de restauração, hotelaria, empresas, comércio e habitações. O objetivo parece ser claro: maximizar as áreas de utilização dos estabelecimentos e das residências, certo? Fale-nos um pouco sobre estas soluções e sobre as suas mais-valias?

A Península Ibérica tem um clima privilegiado, que permite que a área de habitabilidade das casas e restaurantes transcenda os espaços interiores e se prolongue para as esplanadas. Os sistemas Saxun produzidos pela Giménez Ganga, especialmente as pérgulas bioclimáticas, permitem que os terraços tenham uma temperatura ideal durante todo o ano, favorecendo assim o conforto de quem neles se reúne.

A Península Ibérica tem um clima privilegiado, que permite que a área de habitabilidade das casas e restaurantes transcenda os espaços interiores

As pérgulas bioclimáticas de alumínio da Saxun - com as suas ripas superiores móveis para promover a circulação do ar e a possibilidade de serem fechadas lateralmente - criam espaços convidativos para os utilizadores, aumentando as áreas sem necessidade de realização de obras, proporcionando também maior segurança e conforto.

Falamos de produtos/soluções que têm um custo muito elevado? Pode indicar-nos o preço médio dos mesmos, nem que seja um valor aproximado, só para termos uma ideia dos valores que estão em causa?

Infelizmente, não é possível indicar com rigor o preço específico dos nossos produtos, por dois motivos. Em primeiro lugar, a Giménez Ganga não trabalha para o consumidor final e, por isso, o preço do produto não inclui os custos de instalação. Em segundo lugar, disponibiliza um portfólio com muitos produtos que, ao mesmo tempo, suportam uma infinidade de configurações, cada uma com um custo diferente.

O que posso adiantar é que a Giménez Ganga assume uma política de disponibilizar qualidade a um preço justo, tornando a mais recente tecnologia em conforto acessível para a maioria da população.

A pandemia está a fazer com que empresas e particulares repensem a forma como se habita a casa, os locais de trabalho, os espaços públicos etc., sendo que, no caso do imobiliário residencial, aumentou a procura de imóveis com terraço e/ou espaços exteriores. Sente, através dos pedidos de informação que têm recebido, que esta é de facto uma tendência atual?

Sim, é algo de que falamos muito ultimamente e, embora seja ainda muito cedo para quantificar com rigor este fenómeno, sabemos que vivemos numa época em que as pessoas têm mais tempo livre e, ao mesmo tempo, passam mais horas em casa.

Este facto aumenta a necessidade de melhorar o espaço envolvente e enquanto especialistas a proporcionar o máximo de conforto nas habitações tornamo-nos entidades que dão resposta a uma nova necessidade básica.

Com o confinamento, e agora voltámos a estar todos mais confinados, a casa voltou a ser o espaço “onde tudo acontece” e o principal foco de atenção das famílias. É importante, por isso, melhorar o conforto e a habitabilidade das casas, certo? Em que medida os produtos/soluções da Giménez Ganga (e da Saxun) contribuem para isso?

Claro. Quando somos obrigados a ficar mais tempo em casa - e, além disso, a casa se torna também o local mais seguro para trabalhar, estudar, praticar desporto, relaxar e desfrutar da vida familiar - criar um ambiente ideal para cada atividade torna-se uma necessidade imperativa e motiva um maior investimento em sistemas de proteção e decoração.

Os novos modelos comportamentais que nos estão a ser impostos pela pandemia obrigam-nos a adaptar o ambiente em que nos movemos a novas formas de utilização. Neste contexto, as soluções disponibilizadas pela Saxun situação são as mais completas do mercado e assumem um papel fundamental neste novo normal- eficiência, adaptabilidade, conforto e segurança- o que justifica o aumento da procura que estamos a registar.

Portugueses descobrem na pandemia a magia de ganhar espaço em casa e nos negócios sem fazer obras
Giménez Ganga
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