
Uma casa no campo, para viver uma vida mais calma, discreta e afastada dos grandes centros cosmopolitas. Uma tendência que marcou o imobiliário português em 2020 e que, certamente, terá uma palavra a dizer no futuro. Esta é umas das conclusões do Audience Review 2020, o mais recente estudo da Porta da Frente Christie’s, que destaca as características mais procuradas num imóvel, as localizações mais desejadas, os empreendimentos comercializados que mais se destacaram e termos mais pesquisados no site no ano passado, a partir dos dados gerados pela audiência da empresa nas diversas plataformas de marketing de que dispõe.
O relatório interativo começa por salientar que o ano que passou transformou o quotidiano de todos a uma escala mundial, “trazendo novos interesses, comportamentos e formas de estar dentro das nossas casas”. O lifestyle com maior aumento de procura em 2020 no site da empresa foi o Campo, reflexo do desejo de uma vida mais calma e “fruto do momento que vivemos”.
Além disso, as publicações nas redes sociais que geraram maior interação estão ligadas a esta tendência pós-pandémica, “com escapismo de vídeos de grandes propriedades afastadas dos centros urbanos, desejo por moradias com piscina e jardim e empreendimentos junto ao mar”. A Porta da Frente Christie’s sublinha mesmo que o “espaço exterior é, nos dias de hoje, o requisito mais pedido por quem pretende comprar casa, aliado ao conforto e segurança”.
E apesar da pandemia ter inesperadamente fechado fronteiras e limitado a circulação, o interesse dos compradores internacionais no nosso país manteve-se, segundo a imobiliária. Foram 29 as nacionalidades com quem fizeram negócios em 2020, uma lista encabeçada pelos portugueses (com 41% dos negócios efetivados), seguidos dos brasileiros, franceses e ingleses
Rafael Ascenso, diretor geral da Porta da Frente Christie’s, salienta que as “conclusões obtidas ilustram um mercado imobiliário nacional com muita vivacidade interna e que continua a ser desejado pelas mais diversas nacionalidades, talvez até com maior intensidade do que anteriormente”.
1 Comentários:
A tendência é juntar dinheiro para fazer face àquilo que pode bem ser uma das piores crises que vivemos nos últimos anos.
Até pode haver uma lufada de ar fresco com a bazuca, mas a mesma será aplicada principalmente para alimentar a maquina do Estado, aumentando-se os vícios e as despesas estruturais.
Quando a bazuca acabar, a economia real estará a enfraquecida e débil e o Estado não aquentará o nível a que se habituou.
Quem nessa altura não tiver um bom pé-de-meia irá chorar muito, até porque as taxas de juro irão subir mais cedo ou mais tarde.
Quem puder poupar agora, que aproveite. O campo pode ser aproveitado com uns simples passeios, sem ter de se comprar casa.
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