Os portugueses terão levado a sério os conselhos deixados ao longo dos últimos meses pelas autoridades, que recomendam as pessoas a ficar em casa em tempos de pandemia da Covid-19. Ou seja, apesar de já ter sido iniciado o desconfinamento progressivo a nível nacional, ainda se fica mais em casa em Portugal que na média da Zona Euro. Esta é uma das conclusões a retirar da análise dos dados de mobilidade do Google.
Segundo o Jornal de Negócios, que se apoia nos referidos dados, desde o início da crise pandémica, a economia nacional tem subidas maiores na mobilidade em torno das residências que as dos parceiros da moeda única.
“A circulação em torno das residências já vinha a cair desde o início de fevereiro, mas afundou ainda mais a partir de meados de março. Depois, na semana da Páscoa, o regresso das restrições à circulação, juntamente com os dias de feriado, ditou novamente uma mobilidade maior da população junto das suas áreas de residência. Mas na semana passada esse efeito voltou rapidamente a perder-se – há dados até 7 de abril. A circulação em torno dos locais de trabalho evolui, sensivelmente, em espelho com esta”, escreve a publicação.
Uma coisa é certa, conclui o Jornal de Negócios, comparando os dados de Portugal com os dos restantes países da Zona Euro, a recomendação “Fique em casa” tem sido mais acatada em território nacional. As exceções foram o Natal e o Ano Novo, período após o qual o número de infeções aumentou, tendo o país voltado a confinar.
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