
Os custos da energia são cada vez mais importantes nos orçamentos familiares porque a energia de recursos limitados tenderá a ser cada vez mais cara no futuro, apesar das oscilações e descidas temporárias. Por isso, é importante começarmos a preparar a substituição dessas energias por outras energias renováveis, como é o caso da energia solar.
Em simultâneo deve-se interiorizar o conceito de economizar numa visão de administrar com economia, que é sinónimo de poupança e significa despender com moderação. É neste âmbito que a energia e a água devem ser tratadas e consumidas de modo a oferecerem todo o conforto que pretendemos com o menor consumo possível e consequente redução na emissão de gases de efeito de estufa, tal como explica a MELOM*, empresa especializada e líder em remodelação de imóveis, neste artigo preparado para o idealista/news.
Economizar implica, numa primeira instância, a adoção de pequenos gestos relativos ao comportamento que temos com equipamentos consumidores de energia, como por exemplo o simples desligar da iluminação quando não é necessária, evitar os consumos fantasmas (modo standby de eletrodomésticos, carregadores de baterias), cozinhar em bicos dimensionados para os tachos/panelas, entre outros.

Assim como a realização de pequenos investimentos, nomeadamente na utilização de tomadas com interruptor onde podemos desligar vários eletrodomésticos ao mesmo tempo (TV, vídeo, etc.), adotar a tarifa elétrica bi-horária e colocar máquinas de lavar durante o período de vazio (noite) onde o custo da energia elétrica é mais baixo, substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes, etc.

Mas algo mais se poderá fazer, por exemplo, através de investimentos cujo retorno poderá ir até 5-6 anos, nomeadamente na aquisição de coletores solares para o aquecimento das águas sanitárias, substituição do envidraçado simples por duplo, aplicação de películas termorefletoras nos envidraçados, isolamento térmico da cobertura (moradias, último piso), entre outros.
Neste âmbito, e de acordo com estudos elaborados pela ADENE e pela RNAE, medidas aplicadas de eficiência energética e hídrica, enquadradas em atitudes de poupança com reduzidos investimentos, resulta em poupanças da ordem de oito a doze euros por mês, face aos consumos que temos em nossa casa.
Dicas simples para poupar dinheiro e ganhar energia
- Isolamento da casa
Um bom isolamento garante que o calor entre na casa e já não saia com facilidade. Isto permite que se tenha o espaço quente no inverno e fresco no verão.
- Aproveitar o sol
Morando numa zona com sol durante o dia, deve-se aproveitar para deixar entrar o mais possível a luz durante o dia e depois fechar as cortinas ou persianas durante a noite, para que o calor não saia.

Com o isolamento e o sol durante o dia, consegue-se reter por mais tempo o calor dentro da casa, o que é muito importante no inverno.
- Pintar as paredes com cores escuras
Nas divisões de uma habitação onde o sol brilha durante o dia, deve-se pintar as paredes com cores mais escuras, porque ajudam a conservar o calor durante a noite, sendo que isto funciona também com as mobílias mais escuras, porque têm melhores características de retenção do calor. De igual modo, o piso escuro também absorve melhor o calor do que o piso claro, principalmente ser for em pedra.

- Cuidados dentro de casa
Não deixar portas e janelas abertas, principalmente se causarem uma corrente de ar, porque isso fará com que todo o calor desapareça rapidamente.
- Janelas de vidro duplo
A retenção do calor é muito maior com vidros duplos ou triplos e poderá permitir poupar dinheiro a médio prazo.
*Este artigo contou com o apoio técnico da MELOM Mate2Do (Lisboa)
Para poder comentar deves entrar na tua conta