As cidades inteligentes – ou ‘smart cities’ –são uma realidade cada vez mais próxima. E a pandemia veio acelerar esta tendência que, no futuro, deverá ser implementada em vários pontos do globo para tornar a vida dos cidadãos mais saudável e segura. A ideia é simples: otimizar a utilização de recursos para servir melhor os habitantes, no qual a tecnologia desempenhará um papel determinante.
Segundo um estudo recente, o “Smart Cities Solutions for a Riskier World”, realizado pela ESI ThoughtLab e patrocinado pela Oracle, Deloitte, Intel, entre outras empresas, citado pelo jornal Expresso, a pandemia está a acelerar várias transformações importantes que podem contribuir para uma implementação mais rápida do conceito de cidades inteligentes um pouco por todo o mundo.
O estudo inclui um inquérito, realizado em agosto e setembro de 2020 a responsáveis de topo de 167 cidades em 82 países, incluindo as regiões da Ásia, América do Norte, América Latina, MENA, Europa e África. Uma das lições retiradas nestes últimos tempos, de acordo com 65% dos líderes de 167 municípios, passa mesmo pela necessidade de apostar em mais iniciativas que promovam as ‘smart cities’, nomedamente através do investimento na modernização das principais infraestruturas.
Segundo a publicação, as cidades foram avaliadas ao nível da maturidade de aplicação de soluções inteligentes, sendo classificadas como principantes, intermediárias ou líderes. Neste âmbito, já há algumas cidades a destacarem-se e a serem vistas como Cidades 4.0, nomeadamente Aarhus, Atenas, Baltimore, Barcelona, Berlim, Birmingham, Boston, Copenhaga, Helsínquia, Londres, Los Angeles, Madrid, Moscovo, Nova Iorque, Orlando, Paris, Filadélfia, Singapura, Talin e Viena.
Cidades 4.0 investem na ‘cloud’
De acordo com o estudo, todas as Cidades 4.0 já realizaram grandes investimentos na ‘cloud’ (sistemas de computação na nuvem), algo que a maioria dos líderes municipais destaca como sendo um requisito urgente para alcançar o sucesso nos serviços destinados aos cidadãos.
“Constatamos que as cidades mais bem-sucedidas são as que estão focadas em tecnologias emergentes com um impacto direto na prestação de serviços, tais como a computação na nuvem, a IA e os assistentes digitais,” refere John Tuohy, diretor de estratégia das ‘smart cities’ da Oracle, citado pelo jornal.
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