Receitas provenientes do setor foram melhores que o esperado.
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Imobiliário ajuda a equilibrar as contas da Câmara de Lisboa em ano de pandemia
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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) fechou o ano de 2020 com um prejuízo de 46 milhões de euros, por via do aumento das despesas e queda nas receitas durante a pandemia. A taxa turística teve um rombo na ordem dos 31 milhões, já o setor imobiliário, por outro lado, teve um desempenho melhor que o esperado, contribuindo para o equilíbrio das contas, revelando-se como parte importante da economia da cidade.

“O imobiliário, ao contrário dos nossos receios iniciais, não teve uma evolução assim tão negativa”, comentou o vice-presidente da câmara e vereador das Finanças, João Paulo Saraiva, citado pelo jornal Público, que avança a notícia. “As últimas notícias não nos levam a ter grandes receios sobre o tema”, pois Lisboa está “entre os dez destinos mais apetecíveis do mundo em termos de imobiliário”, disse ainda.

Segundo o jornal, imposto sobre a venda de imóveis (IMT) começou a registar uma quebra em 2019, mas em 2020 manteve-se num nível semelhante ao do ano anterior - o que quer dizer que a autarquia pôde contar com este montante nos cofres municipais.  

Apoios à Covid-19 deverão mais do que duplicar em 2021

No ano passado, a autarquia lisboeta somou 49,7 milhões em apoios dados por causa da Covid-19, um valor que deverá mais do que duplicar este ano segundo o vice-presidente. As famílias e IPSS receberam a maior fatia, em torno de 18 milhões, seguidas das empresas municipais (16,6 milhões). Seguem-se a saúde (8,9 milhões), a cultura (3,4 milhões), as escolas (1,5) e a economia (1,4) como outras áres às quais foram concedidos apoios.

De acordo com o vereador, o município tem 678 milhões de euros de investimento já contratualizados, 127 milhões dos quais relativos a despesas com habitação.

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