Edifícios destinados à habitação somam 3.587.669. Já os alojamentos fixaram-se em 5.961.262, segundo os dados preliminares do INE.
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Censos: Número de casas aumenta mas a ritmo “bastante inferior”
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Lusa

Portugal registou um ligeiro aumento no número de edifícios e alojamentos para habitação, mas a um “ritmo bastante inferior” ao registado em décadas anteriores, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quarta-feira, dia 28 de julho de 2021.

“De acordo com os Resultados Preliminares dos Censos 2021, o número de edifícios destinados à habitação era de 3.587.669 e o de alojamentos de 5.961.262, valores que face a 2011 representam um aumento de 1,2% e 1,4%, respetivamente”, concluiu a autoridade estatística.

No entanto, o crescimento do parque habitacional entre 2011 e 2021 é bastante inferior ao verificado na década anterior, quando os valores se situavam na ordem dos 12% para edifícios e 16% para alojamentos. Por regiões, os Açores e o Algarve registaram o maior crescimento no número de edifícios e de alojamentos destinados à habitação, com subidas de 2,8% e 2,5% ao nível dos edifícios, respetivamente, e 2,8% nos alojamentos, em ambas as regiões.

Os municípios com mais e menos oferta habitacional

O número de alojamentos destinados à habitação aumentou em 221 municípios portugueses (72% do total de municípios, com Madalena (Açores), Vizela, Lousada, Campo Maior e Odemira a registarem as maiores subidas no número de alojamentos, com valores situados entre os 13,5% e os 6,3%.

No sentido oposto, Tarouca, Penela, Coruche, Mação e São Vicente foram os municípios onde se registaram as descidas mais significativas, com o número de alojamentos a variar entre os -10,5% e -4,6%.

Em 2021, o número médio de alojamentos por edifício em Portugal é de 1,7, um valor que se mantém desde 2011.

A Área Metropolitana de Lisboa é a região que regista o valor mais elevado, com 3,3 alojamentos por edifício, enquanto os Açores e o Alentejo registam os valores mais baixos, de 1,1 e 1,2, respetivamente.

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