Em causa está a segunda fase de candidaturas ao programa Apoio Extraordinário à Renda. Fica a saber quem pode concorrer?
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Programa de apoio ao arrendamento na Amadora
Foto de Kindel Media no Pexels

As famílias residentes no município da Amadora (localizado nos arredores de Lisboa) que tenham quebras de rendimento familiar vão poder beneficiar de um apoio no pagamento das rendas. Em causa está a segunda fase de candidaturas ao programa Apoio Extraordinário à Renda, que começou esta segunda-feira (11 de outubro de 2021) e decorre até dia 29 deste mês. Fica a saber como funciona a iniciativa.

O programa de Apoio Extraordinário à Renda tem uma dotação de 500.000 euros, explica a autarquia no seu site, adiantando que o mesmo “tem como propósito evitar situações de sobre-endividamento, promovendo a manutenção do arrendamento, diminuindo a precariedade económica resultante da pandemia Covid-19, apoiando agregados familiares que residam no parque habitacional privado do município da Amadora”. 

O apoio financeiro em causa é de 65% do valor do arrendamento mensal, até ao montante máximo de 400 euros, a fundo perdido, pelo período de três meses. Segundo a Câmara Municipal da Amadora, o montante é pago numa prestação única.

Para concorrerem, as famílias devem reunir, entre outras, as seguintes condições:

  • Ser cidadão português ou cidadão estrangeiro, portador de título válido de residência;
  • Residir no município há pelo menos dois anos e possuir contrato de arrendamento registado na Autoridade Tributária e Aduaneira;
  • Apresentar uma quebra de rendimentos no agregado familiar superior a 20% e apresentar uma taxa de esforço para pagamento da renda igual ou superior a 30% do rendimento mensal bruto do agregado familiar.

Como concorrer?

Para aceder à plataforma de candidatura, os interessados podem clicar neste link, onde encontrarão, além do formulário on-line, um conjunto de perguntas e respostas sobre o programa de Apoio Extraordinário à Renda

“Um dos efeitos da pandemia prende-se com a diminuição de rendimentos (…). Esta situação traduz-se numa maior dificuldade para fazer face a despesas fixas do quotidiano, como o pagamento da renda habitacional. (…) No último ano, assistimos a um aumento do número de pedidos de informação sobre os apoios existentes para o pagamento da renda habitacional, bem como o aumento do número de pedidos para atribuição de habitação do parque municipal habitacional, ao abrigo do Regulamento Municipal de Acesso e da Atribuição de Habitação (RMAAH), sendo 1/3 dos pedidos motivados pela incapacidade de fazer face às despesas com o arrendamento habitacional”, revela a autarquia. 

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