Pandemia deu impulso à remodelação de casas. Ter espaços mais confortáveis e funcionais é o grande objetivo.
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Remodelar a casa
Foto de Blue Bird no Pexels

Durante a pandemia, muitos portugueses decidiram melhorar espaços e fazer obras em casa. Uma tendência que ganhou impulso durante o confinamento, e que parece ter vindo para ficar. Dados recentes da MELOM e Querido Mudei a Casa revelam que o período entre julho e setembro ficou marcado pelo aumento no volume de adjudicações, concretamente de 52% em relação aos outros dois trimestres do ano. Mas, afinal, quais são as obras preferidas dos portugueses?

A remodelação geral foi o tipo de obra mais solicitado, com um foco particular nas áreas técnicas de cozinhas de casas e banho, aquelas que necessitam uma maior manutenção em função do desgaste; assim como as remodelações de zonas de exterior, tais como varandas, terraços e jardins. Seguem-se ainda as pequenas intervenções, designadamente canalizações e pinturas, que fecham o top 3 das mais requeridas.

Remodelar a cozinha
Foto de Rene Asmussen no Pexels

As marcas destacam ainda o projeto “Casa de Sonho”, serviço chave na mão e que assegura todo o projeto de licenciamento e construção de moradias, cujo número de pedidos registou um crescimento de quase 50% quando comparado com a primeira metade do ano.

“O penúltimo trimestre do ano foi bastante favorável para a atividade das nossas marcas, que se explica pela opção cada vez mais consciente dos consumidores em serviços profissionais para a beneficiação das suas casas, sobretudo desde que a pandemia nos despertou para a necessidade de termos espaços mais confortáveis e funcionais”, comenta João Range, diretor-geral da MELOM.

 “Temos registado uma forte procura pelos nossos serviços, sendo que neste período verificamos que o valor médio de obra duplicou, em função do impacto da pandemia ao nível das casas”, acrescenta.

MELOM e Querido Mudei a Casa Obras faturam 11 milhões no 3º trimestre

A MELOM e Querido Mudei a Casa Obras (QMACO), fecharam o penúltimo trimestre do ano com uma faturação de 11,3 milhões de euros, que representou aumentos na faturação das duas insíginias, 46% no caso da MELOM e 10% no QMACO.

No terceiro trimestre, o valor médio de obra referente às duas marcas (não considerando a construção de raiz) mais que duplicou (106%), quando comparado com os outros trimestres de 2021, fixando-se em 31.345 euros e que se explica pela tendência iniciada na pandemia de recuperação e adaptação das habitações para as dotar de melhores condições de conforto. A nível nacional, as marcas MELOM e QMACO foram requeridas para 3.740 intervenções.

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