A conclusão do projeto vibio.land (60 casas de 60 a 120 m2 que variam entre 72.900 e 291.600 euros) está prevista para 2024.
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Viver no campo
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O êxodo da cidade para o campo motivado pelas consequências da Covid-19 deu impulso à procura de novos modos de vida mais saudáveis ​​e a criação de comunidades proativas para o desenvolvimento de projetos imobiliários inovadores. A verdade é que há muitas pessoas a querer mudar de vida, também por causa do teletrabalho, sendo esta uma ótima oportunidade para comprar casa noutro lugar e viver no campo, por exemplo. Esta urbanização de casas ecológicas no país vizinho pode ser uma boa opção.

A promotora do projeto, Distrito Natural, especializada na conceção e promoção de co-habitação ecológica, lançou o projeto vibio.land, uma comunidade de 60 casas sustentáveis ​​organizadas em 10 praças temáticas no pequeno município rural de Higuera de las Dueñas, em Tiétar Vale, no Parque Natural da Serra de Gredos, em Ávila (Espanha).

Casas eficientes
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Este empreendimento, que se encontra em fase de captação de investimento, procura sobretudo a interação entre os vizinhos, pelo que a cada praça temática (é composta por seis a oito casas de diferentes dimensões) é atribuído um uso e ambiente diferenciados que lhe conferem sua própria identidade, criando um ecossistema social. É um projeto alinhado ao Triple Balance, que procura a sustentabilidade económica, ambiental e social. Assim, cada praça terá árvores frutíferas com diferentes épocas de colheita, um sistema de hortas ecológicas através da permacultura onde os moradores poderão participar.

Embora estejam localizadas num terreno comum de 5,5 hectares, cada uma das casas, com um design bioclimático, será personalizável, e o proprietário poderá adicionar elementos externos, como um corredor, uma pérgula, uma cozinha ao ar livre, para ajudar a melhorar sua relação com o meio ambiente e socializar com os vizinhos.

Casas ecológicas
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Além disso, o vibio.land terá inúmeros espaços comuns, como salas de coworking, jardins ecológicos, área de jogos, centro social, biblioteca, restaurante, centro de bem-estar, cabines de leitura, etc.

“No verão de 2021, iniciamos esta comunidade sustentável com um projeto arquitetónico e estimámos números para saber se havia mercado e se potenciais compradores estavam interessados ​​neste modelo”, diz Iñaki Alonso, da sAtt Arquitectura, o estúdio responsável pelo projeto.

Comunidades ecológicas
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Uma vez que a terra foi comprada e comercializada, a vibio.land já cobriu 60% das vendas e criou uma comunidade participativa. A promotora Distrito Natural realiza sessões informativas para os interessados ​​neste projeto e organiza atividades conjuntas, como visitas de campo. Por exemplo, em fevereiro está previsto o plantio de 1.000 árvores na zona como uma ação de construção comunitária e de impacto ambiental para compensar as emissões que serão geradas no projeto.

A vibio.land produzirá duas vezes mais energia do que consome. Para isso, e com o objetivo de criar uma comunidade energética, o promotor propõe instalar uma instalação de 500 kW, dos quais mais da metade será utilizada por Higuera de las Dueñas. Cada uma das casas terá 10 painéis solares de 400 W (no total, 600 painéis), enquanto os espaços comuns terão outros 50 painéis e os dois estacionamentos terão outros 600 painéis.

A conclusão da construção do projeto vibio.land (60 casas de 60 a 120 metros quadrados (m2) que variam entre 72.900 e 291.600 euros) está prevista para 2024.

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