Procura por este tipo de imóveis ganhou força com a pandemia.
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Transformar celeiros, adegas e lagares em casas
Photo by Álvaro Montanha on Unsplash

Com a pandemia, cresceu a procura por casas de campo. Um desejo alavancado pela necessidade de estar isolado e de ter mais espaço ao ar livre e qualidade de vida, com segurança e maior tranquilidade. E a verdade é que este contexto veio dar impulso ao mercado imobiliário e ao surgimento de novas tendências: a transformação de celeiros, adegas e lagares em habitação é uma delas.

Patrícia Barão, diretora do departamento residencial da consultora JLL, confirma esta nova “moda” ao jornal Expresso. De acordo com a responsável, a procura por quintas de pequena dimensão, que disponham de vários anexos, como adega, estábulos ou celeiros, “está a aumentar”. Trata-se de um conjunto de ativos que “julgávamos adormecidos e que estão agora a ser alvo de elevada procura”, acrescenta.

Segundo a publicação, trata-se de edifícios inseridos em quintas, e que se vendem por preços entre os 49 mil euros de uma adega em Tomar, por exemplo, ou os 138 mil euros de um lagar em Torres Vedras.

Damião Santos, por exemplo, recuperou um antigo celeiro dos anos 1960 em Estarreja. O arquiteto conta à publicação que o imóvel foi convertido numa habitação unifamiliar com 100.000 euros de orçamento que “foi cumprido”. O especialista considera, aliás, que se deve apostar em novos usos e possibilidade para estes velhos espaços, nomeadamente “pequenas quintas e herdades, esquecidas e que podem ganhar novas utilizações, conservando a memória preexistente”.

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