O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) lançou uma consulta ao mercado para a aquisição de prédios e frações na passada sexta-feira, dia 14 de janeiro de 2022. Esta é mais uma iniciativa integrada na sua estratégia para aumentar a oferta habitacional pública a custos acessíveis dirigida a famílias de rendimentos intermédios. A dotação para a aquisição de imóveis pelo IHRU, I.P., no âmbito da presente consulta é de 20 milhões de euros.
“Os imóveis a adquirir localizam-se em vários concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e da região do Algarve e devem cumprir os requisitos e condições estabelecidos no anúncio”, diz o IHRU em comunicado enviado às redações. Um deles diz respeito aos valores máximos por tipologia: um T1 deverá ter o valor máximo de 213.000 euros, um T2 o valor de 295.000 euros, um T3 de 373.000 euros, e um T4 de 430.000 euros.
E quem é que pode apresentar casas para vender ao IHRU? “Qualquer pessoa singular ou pessoa coletiva que seja proprietária dos imóveis objeto da proposta, bem como empresas de mediação imobiliária devidamente licenciadas”, explicam desde o instituto. Para o efeito é preciso reunir um conjunto de critérios e documentos como é o caso da planta do prédio, fotografias do interior e exterior do imóvel, caderneta predial e certificado de desempenho energético e da qualidade do ar, lê-se no anúncio que contem toda a informação sobre a consulta em causa.
Note-se que as propostas devem ser entregues por correio sob registo e com aviso de receção, sendo dirigidas à morada do IHRU em Lisboa. E devem fazê-lo até às 23:59 horas do dia 11 de fevereiro de 2022, revelam ainda.
Esta é mais uma iniciativa do IHRU, que visa o alargamento da oferta habitacional para arrendamento acessível. Deste modo, o instituto quer “garantir o acesso à habitação às famílias que não têm resposta por via do mercado, nomeadamente as populações com rendimentos intermédios”, dizem ainda.
Arrendamento acessível: há 31 novas casas para sortear
Há novas casas no mercado de arrendamento acessível. O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) abriu um novo concurso que vai sortear 31 habitações no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível (PAA). Inscrições estão abertas desde quinta-feira (dia 30 de dezembro de 2021).
ONU revela a receita para oferecer casas a preços acessíveis a todos
São pelo menos 100 milhões de pessoas que veem os seus rendimentos esmagados pelas despesas com a casa nos 56 estados-membros da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa – UNECE. E é por isso que a oferta de habitação acessível é tão importante para garantir que todas as famílias – sem exceção – tenham acesso a uma casa digna. Há já vários caminhos traçados e políticas desenhadas, inclusive em Portugal. Mas será que chega? No entendimento da
Arrendamento acessível: oito imóveis das Forças Armadas vão dar lugar a 1.379 casas
Oito imóveis da Defesa Nacional (das Forças Armadas) vão ser convertidos em mais de 1.379 casas para arrendamento a preços acessíveis em Lisboa, Porto e Oeiras, anunciou esta quinta-feira (23 de dezembro de 2021), em comunicado, o secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional, Jorge Seguro Sanches.
Arrancou a construção de 128 fogos a preços acessíveis em Entrecampos - Lisboa
A Câmara Municipal de Lisboa já lançou a primeira pedra do primeiro lote de 128 fogos a preços acessíveis, de um total de cinco, na Avenida das Forças Armadas, orçado em 14 milhões de euros. Serão construídos naqueles terrenos municipais, na zona de Entrecampos, um total de 476 habitações destinadas aos jovens e às famílias da classe média, num investimento global de 80 milhões de euros.
Arrendamento acessível: Gaia investe 70 milhões na compra e construção de casas
A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, aprovou esta segunda-feira (6 de dezembro de 2021) um investimento de 70 milhões de euros para a compra, requalificação e construção de casas para colocar no mercado de arrendamento acessível.
Dívida pública de Portugal deverá cair 58% desde o pico da pandemia
Portugal encontra-se no top dez dos países mundiais que conseguiram, nos últimos anos, mais reduzir a dívida pública: surge na 8ª posição na redução da dívida entre o pico da pandemia, em 2020, e 2029, o último ano das projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), com uma descida de 58 pontos percentuais (p.p.) do PIB.
AL: associação reúne-se com Governo para resolver “questões urgentes”
A eliminação “de imediato” da Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local (CEAL), bem como a revisão, neste setor, das “limitações legais impostas pelo Governo socialista”, são algumas das medidas anunciadas pelo novo Executivo de Portugal, liderado pela Aliança Democrática (AD). Uma decisão que agrada à Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), que fala em “questões urgentes” por resolver.
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