A adesão às ajudas do Governo para tornar as casas e edifícios mais eficientes continua “muito elevada”. E por isso houve a necessidade de voltar a reforçar as verbas do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis em mais 15 milhões de euros, antes de terminar o prazo para a apresentação de candidaturas, no dia 31 de março de 2022. A dotação sobe assim para um total de 60 milhões.
“Constatando-se que a adesão a este programa se mantém muito elevada é previsível que a dotação já reforçada venha a esgotar-se ainda antes do prazo limite para a apresentação das candidaturas, pelo que importa reforçar a dotação em mais 15 milhões de euros, tendo em vista assegurar a continuidade e ininterruptibilidade do Programa e a estabilidade das candidaturas”, lê-se no despacho publicado em Diário da República.
O referido programa abriu a 21 de junho de 2021 na plataforma do Fundo Ambiental com uma dotação inicial de 30 milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Esta verba foi reforçada a 26 de novembro de 2021 com outros 15 milhões, tendo o prazo de candidaturas sido estendido até 31 de março deste ano. Antecipando que esses 45 milhões se vão esgotar antes disso, o Governo decidiu injetar mais 15 milhões no programa.
De acordo com o Executivo, o montante já financiado corresponde ao apoio a 16.148 candidaturas, o que envolve um apoio global de 26,8 milhões de euros, de um total de 56.552 candidaturas submetidas. As tipologias que reúnem mais candidaturas são as referentes a painéis fotovoltaicos (38,5%), janelas mais eficientes (34,5%) e bombas de calor (27%). Por regiões, Lisboa lidera as candidaturas (22,3%), seguida do Porto (11,7%), Setúbal (9%) e Braga (9%).
Recorde-se que o PRR conta com um total de 135 milhões de euros para aplicar, até 2025, na eficiência energética dos edifícios.
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