O objetivo da iniciativa municipal é o repovoamento e recuperação dos edifícios situados no território.

Vitalevalentino (CC BY-SA 4.0)
A lista de pequenas aldeias italianas que oferecem imóveis à venda a preços simbólicos continua a crescer. A iniciativa de casas por 1 euro chegou a Chiaromonte (na província de Potenza) em Basilicata.
O projeto
No passado dia 6 de agosto, a Câmara Municipal de Chiaromonte (uma aldeia com cerca de 1700 habitantes) publicou o anúncio do novo projeto de venda de casas por 1 euro na aldeia. O projeto nasceu com o objetivo de incentivar o renascimento e relançamento da aldeia que, necessariamente, deve passar por um repovoamento.
O objetivo da iniciativa municipal é a recuperação dos edifícios situados no território de Chiaromonte, conferindo-lhes uma função primordialmente habitacional, de forma a travar o fenómeno do despovoamento.
Objetivos do projeto casas por 1 euro
- Recuperação e requalificação urbanística do centro histórico; a racionalização e agilização dos processos de recuperação, consolidação e reabilitação, também com intervenções públicas complementares de requalificação urbana; eliminação dos possíveis riscos para a segurança pública decorrentes do perigo de desabamento de algumas casas em ruínas, também por demolição.
- A revitalização da parte histórica da cidade como centro propulsor de vida, cultura e atividades, favorecendo a integração habitacional das famílias, atividades de alojamento turístico e lojas ou lojas de artesanato; requalificação urbana e segurança dos edifícios em causa, reduzindo ao mesmo tempo a sobreconstrução do território.
- Contribuir para o crescimento socioeconómico do país, através da recuperação de um tecido histórico, arquitetónico e urbanístico de vital importância e permitir que os erários estaduais, regionais e municipais obtenham apreciáveis receitas, em função dos seus respetivos interesses, decorrentes da recuperação habitacional e ampliação da base tributária;
- Contribuir para a implementação da integração sociocultural, a concretizar através do alargamento da oferta de alojamento e alojamento turístico, mesmo a não residentes.
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