Os estudantes da Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU) vão ver a oferta de alojamento aumentar em breve. O Grupo S. Pintos está a construir uma residência universitária junto ao polo desta escola superior, em Gandra (concelho de Paredes), que vai colocar 153 camas de estudantes no mercado universitário do Grande Porto. O edifício apelidado de Meu Studio deverá ser concluído no início do próximo ano.
Com um investimento estimado de 3 milhões de euros, o grupo paredense avançou com a construção da residência de estudantes Meu Studio que terá 71 estúdios de ocupação individual, dupla ou tripla. Juntos, estes estúdios perfazem um total de 153 camas de estudantes, informam em comunicado enviado à imprensa. Todos os estúdios serão equipados com ‘kitchenette’, sistema de climatização e internet.
Em janeiro de 2023, os estudantes que vierem a morar nesta nova residência universitária, situada em Paredes, poderão ainda usufruir dos vários espaços comuns de que dispõe, como:
- ginásio;
- salas de estudo e de estar;
- ‘deck’ exterior;
- lavandaria ‘self-service’;
- máquinas de ‘vending’;
- parque de estacionamento.
Este projeto do Grupo S.Pinto surge depois da aposta no Meu Hotel Porto Gandra, uma unidade hoteleira com 50 quartos também localizada junto ao polo universitário da CESPU, em Gandra. Este hotel abriu em dezembro do ano passado e é o resultado de um investimento de 2 milhões de euros, recorda o Jornal de Negócios.
Falta de camas para estudantes motiva investimento
A oferta de camas para estudantes continua a ser muito inferior à procura. E este desequilíbrio tem incentivado o investimento em novas residências universitárias. É o que diz o estudo recente do Informa D&B: “Com uma oferta muito inferior à procura, as residências para estudantes foram alvo nos últimos anos de um interesse crescente por parte de investidores privados, o que se traduziu num forte aumento de projetos para construção de novas residências e de operações de compra e venda de instalações já em funcionamento”.
Com esta nova aposta em residências de estudantes, a oferta de camas cresceu 25% nos últimos 3 anos, fixando-se nas 22.600 unidades no ano letivo 2021/2022, um crescimento para o qual contribuiu de "forma significativa" a oferta privada.
“Nos próximos anos é expectável um aumento considerável da oferta de camas em residências, quer a nível das instituições públicas quer a nível dos operadores privados”, refere o mesmo estudo.
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