Apoio terá o valor máximo de 200 euros e visa apoiar as famílias que estão a gastar com habitação mais de 35% do rendimento.
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Governo vai apoiar famílias com dificuldade em pagar a renda
Foto de Hanna Morris na Unsplash

O Governo vai disponibilizar um subsídio de renda, no valor máximo de 200 euros, para apoiar as famílias que estão a gastar com habitação mais de 35% do rendimento, anunciou esta quinta-feira (16 de fevereiro de 2023) o Executivo. Também há novidades na calha relacionadas com o programa Porta 65 Jovem, que é alargado a famílias com quebra de rendimento.

A medida, que faz parte do Programa Mais Habitação, hoje apresentado, no final do Conselho de Ministros exclusivamente dedicado à habitação, pretende dar resposta às famílias de "grupos mais vulneráveis" e afetadas por quebras de rendimento.

"Estamos ainda a definir o melhor modelo", disse a ministra da Habitação, Marina Gonçalves, na sessão de respostas aos jornalistas, no Palácio da Ajuda. "O apoio não terá limite na elegibilidade", adiantou, frisando que as famílias com "taxas de esforço acima dos 35%" do rendimento "estão já identificadas" e o importante é que a resposta seja "simples, ágil e eficaz".

Questionada sobre os limites do subsídio, Marina Gonçalves indicou que serão equivalentes aos das tabelas vigentes para outros apoios ao arrendamento.

Porta 65 alargado a famílias com quebra de rendimento

Entretanto, segundo escreve o ECO, o programa Porta 65 vai ser alargado. Atualmente válido para jovens até aos 35 anos, a medida passará a incluir famílias monoparentais e famílias com quebra de rendimento, adiantou a governante.

Significa isto que o programa passará a funcionar como uma medida de apoio ao rendimento das famílias com contrato de arrendamento. O alargamento deste programa é uma das medidas para a habitação que foram apresentadas nesta quinta-feira pelo Governo, após a reunião do Conselho de Ministros dedicada ao tema.

Os cinco eixos do Programa Mais Habitação, que ficará em discussão pública durante um mês, são:

  • Aumentar a oferta de imóveis para fins de habitação;
  • Simplificar os processos de licenciamento;
  • Aumentar o número de casas no mercado de arrendamento;
  • Combater a especulação imobiliária;
  • Apoiar as famílias.

*Com Lusa

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