Para otimizar o número de casas a disponibilizar para arrendamento acessível foi realizado uma alteração ao projeto no Porto.
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Habitação acessível no Porto
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O antigo quartel de Monte Pedral, no Porto, vai ter uma nova vida em breve. Aqui vão ser construídas casas para arrendamento acessível e também alojamento para estudantes. Agora, o projeto foi alterado de forma a aumentar a oferta para 390 habitações.

“Do estudo económico financeiro desenvolvido por consultor externo resulta a possibilidade de otimizar o número de fogos a disponibilizar para arrendamento acessível, pelo que foi efetuado uma alteração ao loteamento", esclareceu o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, na proposta de alteração ao projeto Monte Pedral.

Sabe-se também que o Executivo municipal votou, esta segunda-feira (dia 11 de setembro), a abertura da discussão pública da proposta de alteração a estre projeto de loteamento de Monte Pedral, que vem aumentar o número de fogos disponibilizados para arrendamento acessível de 300 para um máximo de 390 habitações.

A alteração ao loteamento do Monte Pedral mantém, porém, a constituição de seis lotes, refere o portal de notícias da autarquia do Porto:

  • quatro para habitação coletiva, com comércio ou serviços ao nível dos pisos térreos,
  • um lote destinado a escritórios;
  • um último para a criação de uma residência de estudantes.

A área bruta máxima de edificação do projeto Monte Pedral será de 53.545 m2, tendo havido um aumento da área destinada a espaços de circulação para 6.614 m2 e uma redução da área de espaços de estadia para 1.917m2.

Este projeto desenhado para o antigo Quartel de Monte Pedral “tem características de centralidade e constitui um dos maiores espaços expectantes e disponíveis do domínio privado municipal para a promoção de habitação acessível”, considera a proposta citada pela autarquia.

Além disso, o projeto para o Monte Pedral – que custará mais de 63 milhões de euros, um investimento assegurado sobretudo por privados - encaixa na resposta do município do Porto à questão da falta de oferta de casas a custos acessíveis. O terreno municipal vai ser concedido pelo período máximo de 50 anos, sendo as obras a realizar no local suportadas pelos vencedores dos concursos públicos.

*Com Lusa

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