Em Vila Franca de Xira, numa área agora coberta por mato e canaviais, esteve para nascer, na década de 1990, uma urbanização com mais de 3.400 fogos. Os terrenos estão abandonados e voltaram a gerar grande preocupação, depois de um incêndio ter queimado vários hectares naquela área. Os bombeiros queixam-se do “matagal” que ali existe e da falta de limpeza.
Segundo avança o jornal Público, apesar das chamas terem sido controladas, o cenário “podia ter sido pior”, uma vez que a área com perto de 50 hectares têm acessos muito difíceis – os auto-tanques, diz o jornal, correm o risco de ficarem bloqueados no terreno arenosos e alagadiços, como aconteceu no dia do incêndio, a 16 de agosto.
Além disso, na zona envolvente há um posto de combustíveis, um hotel e supermercado, além de existirem armazéns, casas, e de funcionar a estação de tratamento de águas residuais (ETAR), assim como uma linha de comboio.
Foi a imobiliária Obriverca que, na década de 1990, desenhou a urbanização “Nova Vila Franca” que deveria ter nascido naquele local. No entanto, o projeto gerou muita controvérsia, também por questões ambientais, e não chegou a sair do papel. Entretanto, a empresa entrou em insolvência e os terrenos acabaram nas mãos do Fundolis, um fundo imobiliário ligado ao grupo CGD.
Os bombeiros dizem ao Público que “é um matagal por todo o lado” e “que ninguém limpa nada”. Já o fundo em questão garante que faz limpezas em articulação com a autarquia.
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Crise climática chegou à vida real - como podemos estar mais seguros?
A crise climática é uma realidade. Em algumas regiões, os fenómenos meteorológicos extremos são cada vez mais comuns, desde vagas de calor, secas, ventos fortes e incêndios, a episódios de grandes chuvas e tempestades. As alterações climáticas têm, por isso, um impacto muito abrangente na vida do planeta (e das pessoas). Todos os verões, por exemplo, os incêndios florestais devastam milhares e milhares de hectares pelo mundo. Em Portugal, não são um fenómeno novo, mas
Incêndios: proprietários querem ter mais tempo para limpar terrenos
A federação dos proprietários florestais defendeu a prorrogação do prazo para limpeza de terrenos de 30 de abril para meados de maio, justificando que os trabalhos têm sido prejudicados pelo tempo seco e pelos alertas de risco de incêndio. Há ainda outro problema, a muita falta de mão de obra para realizar estes trabalhos, numa altura em que os preços também aumentaram.
Registo de terrenos aumenta – e propriedades rústicas valorizam
Está a aumentar o número de registos prediais rústicos em Portugal, o que acontece através da expansão que se verifica a nível nacional do Balcão Único do Prédio (BUPi), que faz o cadastro destes terrenos. Além de dar a conhecer os donos dos terrenos, este cenário está a contribuir também para a valorização das propriedades rurais, ao facilitar as transações e ao possibilitar o emparcelamento de terras.
Anexação de terrenos rústicos vai ser mais fácil com novo regime legal
Menos processos burocráticos e terrenos com áreas mais amplas, equivalentes a minifúndio. Este é o objetivo do Governo ao avançar com a possibilidade de anexação dos terrenos rústicos, no âmbito das alterações ao regime do cadastro simplificado e do Balcão Único do Prédio (BUPi), aprovadas recentemente em Conselho de Ministros. Na prática, os proprietários de parcelas contíguas podem criar uma única matriz fiscal e registo predial para o conjunto de vários prédios rurais.
Novo regime do cadastro predial: guia-resumo do que vai mudar
O novo regime jurídico do cadastro predial, que vem introduzir alterações significativas no modelo de execução e de conservação do cadastro no país, foi publicado em Diário da República no passado dia 23 de agosto de 2023. As novas regras entram em vigor no dia 21 de novembro e, por isso, o idealista/news decidiu preparar um guia-resumo daquilo que vai mudar.
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Aldeia histórica no distrito de Viseu vai a leilão por 1,4 milhões
A aldeia histórica de Póvoa Dão, situada em Silgueiros, a poucos quilómetros de Viseu, está novamente à venda – desta vez em leilão eletrónico, com um preço base de 1,7 milhões de euros e um valor mínimo de 1,445 milhões. Classificada como uma das aldeias mais pitorescas do centro do país, a Póvoa Dão renasceu no início dos anos 2000 como aldeia turística, após um investimento de cerca de cinco milhões de euros na recuperação das suas 41 casas de granito, capela e zonas co
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