
O mercado de arrendamento de Manhattan está a dar sinais de abrandamento. Os preços em agosto estabilizaram, naquela que é considerada a época mais cara do ano para arrendar casa. A renda média para novos contratos assinados no mês passado foi de 4.400 dólares, um valor que permaneceu inalterado em relação ao recorde estabelecido em julho.
Segundo a Bloomberg, agosto costuma ser o auge da temporada de arrendamento, movimentado com quem deseja mudar-se, por exemplo, antes do arranque do novo ano letivo.
No entanto, acabou por ser um mês mais lento em comparação com maio e junho, segundo o avaliador Jonathan Miller, presidente da Miller Samuel. O número de novos contratos de arrendamento em agosto caiu 14% em relação ao ano anterior, para 5.025.
Miller antecipa que os proprietários podem começar a baixar os preços à medida que a procura cai, mas não prevê grandes quedas de preços nos próximos meses.
"Ninguém espera uma correção do mercado de arrendamento, a menos que tenhamos algum evento económico grave", disse à publicação.
Penthouse em Nova Iorque baixa preço após um ano sem interessados
Já o mercado de compra e venda também continua a acusar a pressão. Uma penthouse em Nova Iorque, por exemplo, chegou a estar no mercado por 250 milhões de dólares, mas a promotora baixou o preço para 195 milhões, depois de ter passado um ano sem conseguir vender o imóvel, revela a Bloomberg.
O apartamento de três andares no Central Park Tower tem cerca de 1.626 metros quadrados (m2). Tem 23 divisões, incluindo sete quartos e um grande salão de festas.
A redução de preço tira a penthouse da corrida para ser a casa mais cara já vendida em Nova Iorque. O recorde são os 238 milhões que o milionário Ken Griffin pagou em 2019 por três andares no 220 Central Park South.
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