Autarca revela que já foi enviado, por exemplo, um compromisso de cedência de terrenos à cooperativa de habitação Mondego.
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Coimbra
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Lusa
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A Câmara de Coimbra comprometeu-se a ceder terrenos a cooperativas para habitação a custos controlados, após moção do PS na Assembleia Municipal que exigia essa posição do executivo para aprovar uma alienação de terrenos.

A Assembleia Municipal aprovou por larga maioria (apenas duas abstenções) uma moção do PS que fez depender a aprovação da proposta da alienação de dez imóveis (sobretudo lotes de terreno), com um valor patrimonial de 2,5 milhões de euros, do compromisso do executivo em ceder terrenos a cooperativas de habitação.

A moção, apresentada pelo deputado socialista Vítor Parola, defendia um compromisso da Câmara para a cedência, “a curto prazo, de terrenos para as cooperativas poderem construir a preços controlados”, assim como a garantia de vários investimentos que o presidente do município, José Manuel Silva, eleito pela coligação Juntos Somos Coimbra, tinha dito que seriam assegurados, com a receita da alienação dos imóveis municipais.

Na última Assembleia Municipal de Coimbra, a proposta de alienação foi retirada da votação, depois de o PS ter manifestado a intenção de votar contra a mesma, tendo posteriormente o executivo, que não tem maioria naquele órgão, assumido a vontade de dialogar com as restantes forças políticas.

José Manuel Silva agradeceu ao PS pela “oportunidade de diálogo”, vincando que o município está já a trabalhar para garantir que é cumprido o compromisso exigido na moção do PS.

Segundo o autarca, foi já enviado um compromisso de cedência de terrenos à cooperativa de habitação Mondego, “aquela que mais diretamente” falou com o executivo e com grupos parlamentares, apesar de não se dirigir apenas àquela entidade.

“O município de Coimbra, representado pelo seu presidente, firma nesta data, dentro dos limites legalmente previstos, o compromisso de encetar os procedimentos legais necessários tendo em vista” a cedência de imóveis às “cooperativas de habitação e construção em regime de direito de superfície”, referiu José Manuel Silva, lendo o memorando de entendimento, assinado com a data de segunda-feira (22 de abril de 2024).

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