As casas para comprar ou arrendar continuam a ficar mais caras (embora a menor ritmo). E as despesas com as rendas ou prestações do crédito habitação continuam a representar uma boa fatia do orçamento de muitas famílias em Portugal. Mas a verdade é que pouco mais de um em cada três proprietários tinha encargos mensais com compra de casa em 2021. E só cerca de 9% das casas arrendadas ou adquiridas tinha custos mensais superiores a 650 euros, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira, dia 8 de maio.
No universo das casas de residência habitual em Portugal, 2.900.093 estavam ocupadas pelo proprietário em 2021 (70,0% do total). Mas só 38,4% (1.112.875) tinham encargos mensais com a sua aquisição. Isto quer dizer que pouco mais de um terço dos proprietários tinha despesas mensais com a compra de casa, como é o caso da prestação bancária, segundo aponta o estudo "O Parque Habitacional: Análise e Evolução 2011-2021", realizado pelo INE em colaboração com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com base nos resultados dos Censos 2021.
Olhando para os encargos mensais decorrentes da compra da casa, salta à vista que em 52,8% das habitações as despesas situavam-se entre os 200 euros e os 399 euros mensais. Uma em cada cinco famílias tinha despesas entre 400 e 649 euros. E só 8,6% suportava custos com a compra da casa superiores a 650 euros por mês.
No que diz respeito às casas arrendadas de residência habitual (922.810 alojamentos), “verificou-se que 61,4% dos alojamentos estavam associados a valores de renda entre os 200 e os 649 euros, sendo o valor médio mensal de renda de 334 euros”, destaca o INE. No arrendamento, três em cada dez famílias pagava rendas inferiores a 199 euros por mês. E só 8,5% tinha encargos com a casa arrendada superiores a 650 euros.
Crise na habitação? Há mais de 154 mil casas vazias e... sem "dono"
A crise da habitação em Portugal tem duas faces, como uma moeda. A alta procura de casas está na “cara”. E a falta de oferta de habitação é a “coroa”, o núcleo estrutural do problema. Acontece que há mais casas para vender ou arrendar sem necessidade de obras do que carências habitacionais em Portugal, marcadas sobretudo por situações de sobrelotação, tal como concluiu o Instituto Nacional de Estatística (INE) na sua análise à Habitação publicada esta quarta-feira, dia
Rendas das casas subiram 1,7% em abril após dois meses de estabilidade
A procura de casas para arrendar em Portugal continua em alta e bem superior à oferta de habitação existente neste mercado. É por isso que, apesar da oferta de arrendamento ter aumentado 81% no início de 2024, os preços das casas para arrendar subiram 1,7% em abril face ao mês anterior. Assim, arrendar casa teve o custo mediano de 16,1 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de abril deste ano, aponta o índice de preços do idealista, editor desta newsletter. Esta é a
Comprar casa ficou mais caro em 15 grandes cidades em abril
As habitações em Portugal continuam a ficar mais caras, mas a menor ritmo. Esta é uma reação natural dos preços ao arrefecimento da procura de casas para comprar, perante uma oferta que continua escassa no país. É isso que mostram os dados mais recentes do idealista, o editor deste boletim: os preços das casas em Portugal mantiveram-se praticamente estáveis (0,5%) em abril face ao mês anterior, tendo o custo mediano da habitação se fixado nos 2.622 euros por metro quadrado (euros/m2
Rendas antigas: como calcular a compensação pela casa arrendada?
As habitações arrendadas antes de 1990, que não transitaram para o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), também já não vão transitar. Esta é uma das mudanças que o Mais Habitação trouxe para o mercado de arrendamento em Portugal. Mas também ficou previsto na lei dar uma nova compensação monetária aos proprietários que estão a receber rendas antigas. Mas como se pode obter esta compensação? E como se calcula? Explicamos tudo neste artigo com fundamento legal.
Preço das casas em Portugal seguirá 6 vezes mais elevado que salários
As dificuldades no acesso à habitação em Portugal e Espanha vão continuar a existir no curto prazo. Isto porque, segundo estima a Fitch, os aumentos nos rendimentos das famílias deverão ser “praticamente iguais” à evolução esperada dos preços das casas para 2024 e 2025. Em Portugal, o custo da habitação poderá crescer até 6% ao ano.
Viver em Portugal: este mapa mostra o preço das casas por município
A habitação está cara e escassa em Portugal. Mas a verdade é que os preços das casas são heterogéneos no país. Enquanto nos grandes centros urbanos de Lisboa, Porto e Faro encontramos as casas mais caras de todas, à medida que viajamos para o interior passamos a conhecer os 182 concelhos do país onde os preços das casas são inferiores a 1.000 euros/m2. Descobre quanto custa comprar casa em cada município neste mapa preparado pelo idealista/news a partir dos dados mais recentes do In
Autarquia do Porto vai reabilitar centenas de casas devolutas
A Câmara do Porto, através da empresa municipal Domus Social, lançou um concurso público para a reabilitação de fogos devolutos em vários bairros ou infraestruturas municipais espalhados pela cidade até ao valor máximo de 21,2 milhões de euros. No caderno de encargos, a empresa responsável pelo parque habitacional da autarquia informa que o concurso público está dividido em 14 lotes.
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