Despesas com a casa

O arranque do prazo de candidaturas ao novo programa E-Lar - Eficiência Energética e Conforto Térmico, que apoiará a compra de eletrodomésticos mais eficientes, deverá arrancar em breve (ainda em julho). Já se sabe, no entanto, que os cheques para substituir equipamentos antigos a gás por modelos elétricos, de classe A ou superior, vão estar disponíveis para todas as famílias, e não apenas para as mais pobres.

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto garantiu esta segunda-feira, dia 16 de junho, que nas próximas semanas o Fundo Revita vai efetuar os pagamentos em falta relativos à recuperação de três habitações destruídas em 2017 pelos incêndios de Pedrógão Grande.“Foi-me sinalizado que tem havido algu

As famílias em Portugal estão mais cautelosas perante futuras subidas dos juros e incerteza económica. Em 2024, os agregados familiares pouparam 12,2% do rendimento disponível, o valor mais elevado em duas décadas.

Num ano, em 2024 face a 2023, o salário médio real (já descontando os efeitos da inflação) subiu 182 euros, de 1.261 euros brutos para 1.443 euros brutos. Já o salário médio aumentou de 1.505 euros para 1.602 euros enquanto o salário mínimo cresceu de 760 euros para 820 euros. No entanto, as despesas com a habitação aceleraram (muito) nos últimos, tendo o peso dos encargos com a casa saltado de menos de 20% em 2000 para mais de 39% em 2023.

Apesar das novas regras que permitem às empresas utilizar o Fundo de Compensação do Trabalho (FCT) para apoiar a habitação dos seus trabalhadores, essa possibilidade teve uma adesão residual em 2024. De acordo com os dados mais recentes, apenas 1,4% dos montantes resgatados do fundo serviram esse fim.

O prazo para os responsáveis por heranças indivisas comunicarem ao Fisco como querem ser tributados no Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) terminou dia 31 de março de 2025, mas há mais prazos a ter em conta. Até final de abril, os herdeiros têm de confirmar ao Fisco as respetivas quotas nas heranças indivisas, declaradas pelo cabeça-de-casal, caso pretendam afastar a equiparação da herança a pessoa coletiva, para efeitos do AIMI.

São muitos os inquilinos que residem em Lisboa que estão em sobrecarga financeira, devido às elevadas despesas que têm com a casa, nomeadamente com a renda a pagar mensalmente aos senhorios. Um estudo realizado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em parceria com a associação Habita, conclui que cerca de 74% dos arrendatários que vivem na Área Metropolitana de Lisboa (AML) estarão a gastar mais de 35% do seu rendimento para pagar as despesas com a habitação.

O frio aperta e a pobreza energética é um problema que afeta muitas casas famílias e casas em Portugal. E a despesa com a fatura da eletricidade é sem dúvida uma das mais elevadas que os consumidores têm com a casa. Há, no entanto, famílias que podem ter acesso a apoios. Falamos da tarifa social de energia, que contempla descontos superiores a 30%. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta.

A fatura da eletricidade é seguramente uma das despesas mais elevadas que os consumidores têm com a casa. E mesmo fazendo uma boa gestão de alguns equipamentos, como por exemplo do ar condicionado, por vezes é complicado fazer baixar o valor mensal a pagar. No artigo desta semana da Deco Alerta explicamos, por exemplo, como se deve olhar para a fatura da luz de forma a entender os valores que estão em causa.

O presente e o futuro da gestão de condomínios serão discutidos em Lisboa nos dias 11 de 12 de novembro, durante o VI Congresso APEGAC, que decorre em simultâneo com a II edição da Feira do Condomínio. “O maior evento nacional dedicado à gestão e administração de condomínios” decorre na Fundação Oriente, revela em comunicado a Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (APEGAC).

Quase metade (45,4%) dos cidadãos europeus têm pelo menos alguma dificuldade financeira em fazer face às despesas no final do mês. Disso mesmo dá conta o Eurostat num relatório recente, segundo o qual, em 2023, apenas menos de um quarto das famílias (23,6%) na União Europeia (UE) conseguem chegar de forma fácil ou muito fácil ao final do mês. 

Cerca de 33,9% dos agregados pobres em Portugal têm encargos com a habitação que excedem 40% do rendimento do agregado (face a 6,6% da população não pobre). Esta é uma das conclusões do relatório anual “Portugal, Balanço Social 2023”.

A eletricidade e o gás são, por norma, despesas com a casa elevadas para os consumidores, que se juntam, por exemplo, à prestação do crédito habitação ou à renda a pagar ao senhorio. A solução para baixar a fatura e/ou para procurar uma melhor prestação de serviços pode passar pela mudança de comercializador, ou empresa, de energia. Será este um processo fácil? Explicamos tudo sobre este tema no artigo de hoje da Deco Alerta.

As casas para comprar ou arrendar continuam a ficar mais caras (embora a menor ritmo). E as despesas com as rendas ou prestações do crédito habitação continuam a representar uma boa fatia do orçamento de muitas famílias em Portugal.

A crise económica e financeira consolidou-se no ano passado e ainda perdura em 2024. Isto porque os juros nos créditos habitação continuam elevados (embora já estejam a dar os primeiros sinais de descida) e o poder de compra continua pressionado, apesar da inflação em Portugal estar a cair.

Mais de um terço (36,4%) dos inquiridos num estudo do Observatório da Sociedade Portuguesa refere gastar mais de 30% do rendimento do agregado familiar com arrendamento ou pagamento de prestações de casa.

As despesas com a habitação estão a aumentar nos últimos anos. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam que em 2022 e 2023 os encargos associados à habitação pesaram 39,1% nas despesas das famílias, totalizando 9.452 euros anuais. E este valor dos gastos com a casa subiu quase três mil euros face a 2015-2016, muito devido ao aumento das rendas, dos juros no crédito habitação e dos preços da energia. O que também salta à vista é que os agregados familiares com crianças gastam mais, sobretudo, em habitação e transportes. E ainda que as despesas com a casa pesam mais nos bolsos das famílias que vivem na Grande Lisboa.

As deduções à coleta do IRS por via dos encargos com habitação ascendeu a 199 milhões de euros em 2021, subindo 4,2% face ao ano anterior, segundo as estatísticas deste imposto.

Adeus verão, olá outono. E nesta altura de ano que muitos portugueses se deparam com um cenário: o aumento da fatura da eletricidade. É chegado o momento, então, de apertar um pouco o cinto das despesas domésticas, que já está bem justo, na verdade, devido à escalada da taxa de inflação e ao consequente aumento das taxas de juro. No artigo desta semana da Deco Alerta damos algumas dicas simples de adotar em casa que podem ajudar a minimizar a subida da fatura da luz. 

A conjuntura atual, marcada por alta taxa de inflação e taxas de juro a subir, está a obrigar muitas pessoas a apertar o cinto, nomeadamente aquelas que pediram dinheiro emprestado ao banco para comprar casa, que viram as prestações a aumentar de forma constante nos últimos meses. Há, no entanto, uma solução que pode ajudar a minimizar os encargos com o banco: a consolidação de créditos. No artigo desta semana da Deco Alerta explicamos tudo sobre esta possibilidade, que permite juntar os empréstimos numa só prestação e num só banco.

Portugal registou, em 2022, a quarta maior taxa da União Europeia (UE) de pessoas que não conseguiram aquecer devidamente as suas casas: a percentagem de 17,5% ocorrida a nível nacional é bem superior à verificada na média da UE (9,3%). Em causa estão dados divulgados esta segunda-feira (11 de setembro de 2023) pelo Eurostat.

Os deputados aprovaram esta quinta-feira (6 de julho de 2023) uma proposta do PSD que aumenta a dedução por dependente no âmbito do chamado IMI familiar, durante as votações na especialidade das propostas do programa Mais Habitação.