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despedidos podem aplicar parte da indemnização em conta de poupança para a pensão

a equipa técnica composta pelo fundo monetário internacional (fmi), pelo banco central europeu (bce) e pela comissão europeia (ce) começa hoje as discussões políticas com o governo sobre a ajuda que será dada a portugal. segundo o público, qualquer medida com impacte orçamental terá de ser aprovada pelos três organismos

é caso para dizer que, depois de uma semana de reuniões técnicas, a chamada "troika" – comité dos três membros - vai entrar em acção. de acordo com o público, o pedido de ajuda externo de portugal vai deixar os partidos sem grande margem de manobra para pôr em prática políticas económicas próprias. tendo em conta a ajuda que foi aplicada à grécia, o partido que sair vencedor das eleições de 5 de junho passará os três anos seguintes subordinado às regras ditadas pelo fmi, bce e ce

na prática, portugal não poderá adoptar políticas que ponham em causa os objectivos definidos no programa de assistência financeira, à semelhança do que aconteceu na grécia e na irlanda. ou seja, quaisquer medidas com impacte orçamental deverão ser aprovadas previamente em bruxelas (pela ce), em frankfurt (pelo bce) e em washington (pelo fmi)

entretanto, e segundo o correio da manhã, uma das medidas que a "troika" deverá tomar para reequilibrar as contas nacionais passa pela redução ou eliminação de subsídios de férias e de natal dos reformados, uma ideia que poderá ser alargada aos salários dos sectores público e privado. a equipa técnica deverá também propor a redução do período de duração e do valor dos subsídios de desemprego. na saúde, podem aumentar as taxas moderadoras e diminuir as comparticipações nos medicamentos

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