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espanha foi obrigada a aceitar um resgate europeu para o sector bancário, que pode chegar a 100 mil milhões de euros, mas conseguiu obter três importantes concessões: não está previsto um pacote de austeridade, o empréstimo exclui a participação do fmi e o país vai continuar a financiar-se nos mercados

segundo o diário económico, o valor final do crédito será conhecido na próxima semana, mas uma fonte comunitária falava este domingo de uma convergência num "valor ligeiramente inferior" ao total disponibilizado

as contrapartidas associadas ao empréstimo são dirigidas exclusivamente ao sector bancário, que terá de ser reestruturado e recapitalizado. "as condições serão aplicadas aos bancos e não à sociedade espanhola", avisou o ministro espanhol, luís de guindos mas o director do fundo de resgate, klaus regling, já veio dizer que "não há almoços grátis para os países beneficiários", cita o diário económico

madrid deverá formalizar o pedido de assistência no eurogrupo dia 21, no luxemburgo, e a primeira tranche poderá ser paga no início de julho. a decisão, anunciada sábado ao fim da tarde em madrid, foi precipitada para este fim-de-semana para minimizar um possível efeito de contágio com o resultado das eleições gregas do próximo domingo

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