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De bunker a “cabanas” improvisadas, casas, armazéns ou casotas...
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A Albânia é o país dos bunkers. Calcula-se que durante os mais de 40 anos que durou a ditadura do comunista Enver Hoxha (1941-1985) foram construídos no país cerca de 750.000 bunkers, ou seja, um por cada quatro habitantes. Hoxha estava convencido de que o país enfrentava uma iminente invasão, tanto por parte dos aliados como da URSS, e semeou nas ruas, campos, montanhas e até praias pequenos refúgios de betão e aço que permitiriam que a população sobrevivesse a bombardeamentos massivos.  

Três décadas depois da sua morte, a maioria destes bunkers está a cair aos pedaços, como constatou o fotógrafo David Galjaard na sua seleção de fotos “Concresco”. Alguns foram desmantelados para vender aço troco de alguns dólares, outros, os localizados nas praias, servem de improvisadas “cabanas” ou pequenos bares.

Os que estão situados em empresas são usados como armazéns e o habitual é que os que se encontram dentro de imóveis sejam transformados em casas de banho ou, em alguns casos, em habitações propriamente ditas. Também é comum que o cão “lá de casa” acabe por viver num destes espaços...

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