O descontrolado mercado imobiliário em Hong Kong está a dar origem a negócios “disparatados” e exagerados. O último relato dá conta da venda de uma garagem por 4,8 milhões de dólares de Hong Kong, cerca de 565.000 euros. O espaço está localizado num edifício no bairro de Mid-Levels, uma das zonas mais caras da cidade.
A antiga colonia britânica transformou-se num exemplo claro de bolha imobiliária, com o aumento desmesurado dos preços das casas. Segundo a consultora imobiliária JLL, os preços da habitação aumentaram cerca de 233% entre 2005 e 2015. Pelos vistos esta subida também chegou aos lugares de estacionamento (em garagens) nas zonas prime, que cresceram qualquer coisa como 204%.
A garagem agora transacionada por 565.000 euros está localizada num edifício de 35 apartamentos de luxo em Mid-Levels, cujas áreas variam entre 140 e 250 m2. Os imóveis chegam a custar cerca de 42 milhões de euros. O prédio em causa tem 38 lugares de garagem, que como se pode ver estão a ser negociados a preço de ouro.
De referir, no entanto, que as garagens mais caras do mundo não se encontram na cidade chinesa, mas sim em Nova Iorque (EUA): podem custar quase um milhão de euros.
Em Hong Kong os apartamentos são feitos à medida de mosquitos (fotos)
Não é novo que a densidade populacional de Hong Kong é insustentável. O espaço está cotado a preço do ouro nos poucos mais de 1.000 km2 onde vivem 7,18 milhões de pessoas e as casas crescem de forma vertical, como em todas as grandes cidades asiáticas. Mas agora há uma nova moda: a venda de apartamentos de 16,7 metros quadrados (m2) por 516.000 dólares, cerca de 458.000 euros.
Casa e escritório de magnata de Hong Kong incendiados
A casa e o escritório do magnata da comunicação social de Hong Kong Jimmy Lai foram incendiados este domingo (dia 11). Segundo a polícia, os ataques surgem numa altura tensa para o território, depois de dois meses de protestos nas ruas contra a proposta de Pequim para alteração do método de eleição do chefe do Governo.
Hong Kong vista do céu em 20 espetaculares imagens
Formada por uma península e várias ilhas, Hong Kong é um dos lugares com mais contrastes no mundo. Os arranha-céus e as estradas rompem entre a natureza e a sua densa população – esta Região Administrativa Especial da China tem quase sete milhões de pessoas – ganha cada vez mais terreno à baía. Um lugar onde as zonas agrícolas se misturam com as novas construções. Um cenário que podes comprovar nestas 20 imagens.
Assim vivem centenas de milhares de pessoas em Hong Kong (fotos)
Em Hong Kong há muitas pessoas a viver nas chamadas edifícios “colmeia”, que são enorme e têm casas muito pequenas – têm em média cerca de 2,8 m2. A prová-lo estão estas fotografias, divulgadas pela Sociedade para a Organização Comunitária (Society for Community Organization, na sigla original), que mostram como “centenas de milhares de pessoas continuam a viver em Hong Kong em casas que parecem celas e em cubículos de madeira”.
Melhor fotografia do ano: o luto e a guerra em Gaza
O prémio de Fotografia do Ano do concurso World Press Photo 2024 foi atribuído à imagem de uma palestiniana, Inas Abu Maamar, de 36 anos, abraçada ao corpo da sobrinha Saly, de cinco anos, que foi morta, juntamente com outros membros da família, quando um míssil israelita atingiu a sua casa.
Canadá vai taxar os mais ricos para financiar habitação
O Canadá revelou esta quarta-feira (17 de abril de 2024) novos impostos sobre os mais ricos para financiar a habitação em particular e atrair os mais jovens afetados pelo aumento do custo de vida, durante a apresentação do seu orçamento federal. O Governo de Justin Trudeau também espera um abrandamento da sua economia em 2024, mas acredita que pode evitar a recessão, apesar das taxas de juro relativamente elevadas que pesam sobre a economia.
Preços das casas caem no Canadá à espera de juros mais baixos
As vendas de casas no Canadá estabilizaram em março, e os preços caíram. Trata-se de um início lento para um mercado de primavera que alguns analistas acreditam que se recuperará em breve, à medida que o Banco do Canadá está mais próximo de cortar as taxas de juros.
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