A Arábia Saudita já concedeu os primeiros vistos de residência permanente a estrangeiros. São sobretudo médicos, engenheiros e financeiros – de 19 países – que conseguiram das mãos do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman a residência permanente na terra do petróleo. Para tal, depositaram 800 mil riyals (193,2 mil euros) nos cofres do reino.
Segundo o Jornal de Negócios, que cita um artigo da Bloomberg, que teve acesso a um comunicado do Centro de Residências Premium do Governo, embora não diga quantos novos residentes permanentes vai receber, o Executivo saudita revela que abriu portas a 73 estrangeiros com vistos ‘premium’.
O programa, aprovado em maio, pretende “atrair investimentos estrangeiros, permitindo que pessoas selecionadas comprem propriedades e negoceiem sem um patrocinador saudita”, refere o documento. Trata-se de um sinal dado de “como o reino saudita está a repensar o papel dos estrangeiros enquanto trabalha para reduzir a dependência da economia do petróleo”.
De recordar que o país já tinha informado que ia abrir as portas a turistas internacionais pela primeira vez, comprometendo-se a fornecer vistos a 49 países, nomeadamente a Portugal.
A Arábia Saudita é tida como um dos países onde os trabalhadores estrangeiros estão sujeitos a algumas das regras de residência mais restritivas do mundo, sendo que quem detém o visto ‘premium’ de residência terá mais facilidade em trocar de emprego, sair do reino e “patrocinar” vistos para familiares, escreve a publicação.
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