
Milhões de americanos temem ser despejados até o final deste ano, aumentando o sofrimento provocado pela pandemia da Covid-19 que assola o mundo, e em particular os EUA. Cerca de 5,8 milhões de adultos norte-americanos dizem que têm uma probabilidade muito grande de serem despejados ou alvo de uma execução hipotecária nos próximos meses, segundo relata a Bloomberg. A sondagem foi realizada pelo U.S. Census Bureau e concluída no mês passado.
A suspensão temporária dos despejos em todo o país - com o objetivo de conter a propagação do coronavírus – deverá terminar já a 31 de dezembro. E a verdade que o momento está longe de ser o ideal, dado que milhões de pessoas também perderão os seus benefícios de desemprego no final do ano sem prorrogação do Congresso.
A Lei CARES, de março de 2020, também permite que os proprietários suspendam os pagamentos de hipotecas durante o máximo de ano se passarem por dificuldades resultantes da pandemia. Mas segundo explica a agência financeira, os mutuários que se inscreveram no início do programa podem enfrentar a execução hipotecária em março, portanto já no início do próximo ano.
De acordo com o estudo, aproximadamente metade das famílias que não pagou a renda ou empréstimo no Arkansas, Flórida e Nevada, acredita mesmo que há uma "grande probabilidade" de despejo no início de janeiro. Isso equivale a mais de 750.000 casas onde um despejo é a maior preocupação, diz a Bloomberg. Por área metropolitana, a ameaça de despejo é mais premente na cidade de Nova Iorque, Houston e Atlanta.
Já em setembro deste ano, o autarca de Londres, Sadiq Khan, veio pedir o congelamento das rendas para evitar despejos em massa na cidade, tal como o idealista/news noticiou. O presidente da Câmara Municipal defendeu o congelamento dos aumentos durante pelo menos dois anos, considerando que esta seria a única forma de ninguém ser posto na rua por causa da pandemia.
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