O setor imobiliário na China começou a dar os primeiros sinais de recuperação após o final do ano em que o colapso do investimento e a transação de casas particulares causaram um cenário convulsivo no mercado asiático. Ainda assim, o investimento dos promotores contraiu 5,7% nos primeiros meses do ano. Esse dado, embora negativo, é bem melhor do que os 12% que caíram em dezembro e a queda média de 10% acumulada ao longo de 2022, segundo o El Economista.
No que diz respeito às vendas, a realidade é que também continuaram em queda, embora os números sejam mais moderados do que nos meses anteriores. Especificamente, as vendas totais de residências por área caíram apenas 3,6% em relação ao ano anterior. Porém, em todo o ano de 2022 a queda foi de 24%. Estes números mostram uma leve recuperação no setor imobiliário graças às novas políticas económicas do governo chinês e ao relaxamento das medidas anti-covid.
O porta-voz da Oficina Nacional de Estatística (ONE), Fu Linghui, garantiu num briefing em que apresentou estes números que o mercado imobiliário asiático “ainda se encontra numa fase de ajustamento”. Fu prevê que o mercado imobiliário do país deva "acalmar" à medida que a economia e as expectativas do mercado melhoram.
Assim, nos primeiros dois meses do ano, o investimento total na promoção imobiliária ascendeu a 182.978,41 milhões de euros. Os projetos de habitação residencial totalizaram 133 milhões de euros, ou seja, menos 4,6% do que no ano anterior, segundo dados oficiais do ONE.
Recorde-se que um dos maiores grupos imobiliários da China anunciou no início de 2023 ter falhado os prazos de pagamento das suas dívidas. Apesar de tudo, o presidente da empresa, Xu Jiayin, prometeu pagar os credores da empresa e entregar os projetos planeados ainda este ano. Numa carta dirigida aos colaboradores da Evergrande, a que o jornal 'South China Morning Post' teve acesso, o empresário assegurou que 2023 "é um ano crucial" para o Grupo Evergrande cumprir o seu dever enquanto empresa.
“Acredito que podemos cumprir a nossa missão de entregar (projetos), liquidar diversas dívidas, eliminar riscos e iniciar um novo capítulo de sobrevivência desde que todos trabalhemos juntos e nunca desistamos de retomar as nossas construções, vendas e operações”, disse.
Banco central da China mantém taxa de juro de referência em 3,65%
O Banco Popular da China (banco central) anunciou que vai manter a taxa de juro de referência em 3,65%, inalterada desde a redução de cinco pontos base (0,05 pontos percentuais), realizada em agosto. Na atualização mensal, a instituição indicou que a taxa de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) se vai manter no nível atual, durante pelo menos um mês.
Preços das casas novas na China voltam a subir em janeiro
Os preços da habitação nova na China puseram fim, em janeiro passado, a 16 meses consecutivos de quedas, segundo dados oficiais divulgados pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático.
Mulher mais rica da China ganha 610 milhões com a venda de imobiliária
Yang Huiyan é a mulher mais rica da China, com uma fortuna estimada em 12.100 milhões de dólares (11.361 milhões de euros) graças ao setor da construção, segundo a Bloomberg. E acaba de fechar a venda de 7% da empresa de serviços imobiliários Country Garden Services Holdings por 649 milhões de dólares (610 milhões de euros), dos quais mantém uma participação de 36,1%. O principal negócio da empresária é a promoção e construção de habitação.
EUA e China concentram metade da riqueza familiar mundial
A riqueza das famílias está distribuída de forma muito desigual no mundo, havendo pessoas que conseguem acumular muito mais dinheiro que outras. Como é possível ver na imagem, que se apoia em dados do Relatório Anual de Riqueza Global do Credit Suisse, metade da riqueza familiar mundial concentra-se em dois países, EUA e China, com 31,5% e 18,4%, respetivamente.
Preços das casas na China registam maior queda homóloga desde 2015
Os preços das casas novas na China registaram, em outubro, a maior queda homóloga dos últimos sete anos, segundo dados oficiais divulgados esta quarta-feira (16 de novembro de 2022), num período de desaceleração económica e de crise de liquidez no setor imobiliário.
China anuncia medidas de apoio para construtoras que enfrentam crise
A China anunciou um conjunto de medidas para impulsionar o setor imobiliário, considerado crucial para a economia chinesa, mas abalado por uma crise de liquidez, depois de as autoridades terem restringido o acesso ao crédito.
Queda do imobiliário na China gera pressão extra na economia mundial
O atual cenário macroeconómico é marcado pela incerteza da guerra na Ucrânia e ainda pelos riscos da pandemia (embora tenham diminuído, não desapareceram). A tudo isto acresce ainda “os riscos e as incertezas sobre a resiliência da economia chinesa e, em particular, do seu setor imobiliário que continuarão a pressionar o dinamismo da economia global”, explica o Governo na proposta OE2023. Isto quer dizer que o período de maior incerteza irá prolongar-se para 2023, tornando a “to
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