A cidade de Vílnius, capital da Lituânia, venceu o Prémio Capital Verde Europeia 2025, à frente de Guimarães e de Graz, na Áustria, foi anunciado durante uma cerimónia que decorreu em Tallinn, capital da Estónia, esta quinta-feira, dia 5 de outubro de 2023. Graz (Áustria), Guimarães (Portugal) e Vilnius (Lituânia) foram as três cidades finalistas ao Prémio Capital Verde da Europa para 2025. Em 2020, foi Lisboa a cidade que venceu o prémio.
O Prémio Capital Verde da Europa (European Green Capital Award), organizado pela Comissão Europeia, reconhece e premeia os esforços locais para melhorar o meio ambiente e, assim, a economia e a qualidade de vida nas cidades.
O prémio é concedido todos os anos a uma cidade que lidera a vida urbana ecologicamente correta e incentiva as cidades a se comprometerem com metas ambiciosas para melhorar ainda mais o meio ambiente.
Criar modelos de cidades sustentáveis que sejam exemplos inspiradores
O galardão visa premiar cidades que tenham um registo consistente em alcançar altos padrões ambientais, encorajar cidades a alcançar objetivos ambiciosos, no que diz respeito a melhorias ambientais e desenvolvimento sustentável, e proporcionar um modelo para inspirar outras cidades e promover boas práticas e experiências em todas as cidades europeias.
A Comissão Europeia atribui 600 mil euros à vencedora para melhorar a sustentabilidade ambiental da cidade.
Aquando da formalização da candidatura a Capital Verde Europeia 2025, a Câmara de Guimarães, liderada por Domingos Bragança (PS), dava conta dos progressos alcançados nas questões ambientais.
"Depois de ter apresentado uma primeira candidatura em 2017, alcançando o 5.º lugar entre as 13 cidades concorrentes, o município continuou a reforçar a sua aposta no desenvolvimento sustentável do território, ao longo dos últimos anos, desenvolvendo projetos de elevado valor", indicava a autarquia num comunicado divulgado em maio deste ano.
O que faz uma cidade ser uma capital verde
Segundo o município, esta nova candidatura demonstrava o percurso e as metas a atingir para sete indicadores de sustentabilidade: qualidade do ar; ruído; água; natureza, biodiversidade e uso sustentável do solo; resíduos e economia circular, alterações climáticas; mitigação e adaptação.
"Guimarães volta a demonstrar a importância de um modelo de governança integrador e multidisciplinar -- Ecossistema de Governança 2030 -- assente na aposta na investigação, envolvimento, educação e sensibilização ambiental, através do Laboratório da Paisagem, instituição que coordenou a presente candidatura. A estrutura de redação da candidatura contou com técnicos do município e entidades participadas, assim como especialistas nas diversas áreas em avaliação", salientava a câmara na mesma ocasião.
A autarquia explicava ainda que os compromissos da cidade para a neutralidade climática e para os Zero Resíduos, a aposta na educação ambiental através do programa PEGADAS, ou os projetos estruturantes das Ecovias ou das bacias de retenção eram alguns dos muitos destaques desta candidatura.
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