
O mercado de escritórios de Seul é o sonho de todos os proprietários: mais de 98% dos escritórios estão ocupados, e as rendas subiram 15% em relação ao ano passado. A disputa por espaço na capital sul-corena é tão “acesa” que, quando havia um andar disponível na Torre Parnas, no coração do prestigiado distrito de Gangnam, uma dúzia de empresas nacionais e internacionais apareceram numa licitação para ver “quem dava mais”.
"Particularmente para os inquilinos que procuram grandes espaços, eles realmente não têm para onde ir", explica YJ Choi, responsável na Cushman & Wakefield Korea, citado pela Bloomberg. "Por causa disso, têm de ficar com os espaços, mesmo que isso signifique um aumento de 30% ou 40% no preço”, acrescenta.
De acordo com a publicação, os escritórios estão em falta em Seul desde 2021, segundo Claire Choi, responsável na CBRE na Coreia do Sul. A especialista antecipa que a escassez dure até 2025, altura em que os novos projetos agora em construção devem chegar ao mercado.
Segundo a consultora, as restrições impostas pelo governo há alguns anos e as interrupções dos planos de desenvolvimento pela pandemia contribuíram para a falta de oferta.
Além disso, a procura por espaços é constante e "é uma coisa cultural", segundo Choi. A tendência de teletrabalho que esvaziou muitos andares de escritórios em muitas economias ocidentais não acontece em Seul, ou na maior parte da Ásia.
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