BCE manteve a principal taxa de refinanciamento inalterada (4,5%). Banco Central do Japão tem a taxa de juro negativa desde 2016.
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Evolução das taxas de juro na Zona Euro, Reino Unido, Japão e EUA
Statista

Vários bancos centrais optaram, no último ano, por aumentar as taxas de juro diretoras, de forma a tentar dar resposta à alta taxa de inflação. Foi assim, por exemplo, na Zona Euro, nos EUA e no Reino Unido, que agora decidiram, no entanto, tirar o “pé do acelerador”. O banco central do Japão mantém-se, no entanto, firme, com a taxa de juro diretora a permanecer em terreno negativo desde 2016. 

Nas mais recentes reuniões, os bancos centrais parecem ter dados sinais de estarem a optar por uma estabilização das taxas de juro: 

  • O Banco Central Europeu (BCE), após dez subidas consecutivas, manteve a principal taxa de refinanciamento nos 4,5%, e assim continuará pelo menos até dia 14 de dezembro, data da próxima reunião de política monetária;
  • A Reserva Federal dos EUA (Fed) anunciou que manteve as taxas de juro de referência inalteradas entre 5,25% e 5,5%, sendo esta pausa a segunda consecutiva após uma série de subidas iniciada em março de 2022;
  • Também o Banco de Inglaterra revelou recentemente que manteve as taxas de juro diretoras em 5,25%, pela segunda vez consecutiva, depois de numerosas subidas no último ano.

Em sentido inverso, como é possível ver a imagem do Statista, encontra-se o Banco Central do Japão (BCJ), que começou a aplicar uma estratégia de juros zero durante a década de 1990, tendo mantido esta política com ainda mais fervor que o BCE, que até meados do ano passado (junho de 2022) manteve a taxa de juro em 0%. O BCJ, no entanto, foi ainda mais longe, tendo optado por uma política de juros negativos a partir de 2016, quando o país lutou contra problemas crónicos de crescimento económico e de deflação. Atualmente, a taxa permanece negativa, em -0,1%.

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