As autoridades locais do Reino Unido pediram mais poderes para poder combater as casas vazias nas suas regiões, bem como os arrendamentos de curta duração. Desde a tentativa de cobrar taxas extras até à procura de formas legais de assumir o controlo de casas desabitadas, os municípios do país estão a tentar combater alguns fatores que agravam o problema habitacional.
O secretário de Habitação, Michael Gove, destacou a desvantagem das casas desabitadas na nova Lei de Nivelamento e Regeneração, que permite que o dobro do imposto municipal seja cobrado aos proprietários que mantiverem as suas casas vazias por pelo menos um ano.
Essa nova regulamentação só entrará em vigor em abril, segundo os ministérios. Além disso, os proprietários de imóveis que estão desabitados há cinco e dez anos também terão que arcar com custos extras, tal como as casas de segunda habitação.
Municípios à procura de soluções
Southwark é um exemplo claro da luta dos municípios britânicos contra os problemas da falta de habitação. No seu caso, desenvolveu um programa para incentivar os proprietários a arrendar os seus imóveis, além de destinar fundos públicos adicionais para o processamento de expropriações forçadas.
Os problemas no setor do arrendamento já obrigaram milhares de pessoas a alocar alojamento temporário, mas a falta de financiamento público colocou as autarquias em risco de falência imediata, segundo a Associação das Autarquias Locais.
Quase 260 mil casas vazias em Inglaterra
Em outubro, dados mostraram que há mais de 260.000 casas vazias em Inglaterra, e quase 70.000 casas de férias. As casas de férias são um dos principais problemas do setor, mas Luke Murphy, vice-diretor de habitação do Instituto de Pesquisa de Políticas Públicas, acredita que é preciso prestar atenção às casas vazias.
No entanto, as zonas costeiras são as que mais sofrem com a influência dos arrendamentos para férias, principalmente através do Airbnb, o que as está a obrigar a procurar incentivos para os proprietários decidirem colocar as suas casas para arrendamentos de longa duração.
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Taxas de juro a subir na Zona Euro, EUA e Reino Unido – Japão resiste
Vários bancos centrais optaram, no último ano, por aumentar as taxas de juro diretoras, de forma a tentar dar resposta à alta taxa de inflação. Foi assim, por exemplo, na Zona Euro, nos EUA e no Reino Unido, que agora decidiram, no entanto, tirar o “pé do acelerador”. O banco central do Japão mantém-se, no entanto, firme, com a taxa de juro diretora a permanecer em terreno negativo desde 2016.
Inflação do Reino Unido esconde queda do preço das casas de 13%
A inflação parece estar a camuflar a queda real dos preços das casas no Reino Unido. Segundo os dados mais recentes, a queda nominal dos preços das casas terá sido de 2,8% face ao máximo atingido em março de 2022. Mas a queda real dos preços das habitações no Reino Unido é de 13,4%. Por isso mesmo, não surpreende que, depois de ajustar os dados à inflação, os preços médios das casas não excedam os observados no final de 2015, de acordo com a Savills. Importa sublinhar tamb
Preços das casas no Reino Unido caem ao ritmo mais rápido desde 2009
O mercado imobiliário do Reino Unido continua a enfrentar dificuldades. E o cenário agudizou-se: o custo médio de uma casa caiu 5,3% em agosto face ao ano passado – trata-se da maior quebra registada desde julho de 2009, no auge da crise financeira global. O preço médio das casas caiu para 259.153 libras, menos 14.600 libras que em agosto de 2022, segundo a Nationwide Building.
Venda de casas ganha terreno ao mercado de arrendamento no Reino Unido
O mercado de arrendamento no Reino Unido está a passar por um período conturbado, havendo cada vez mais proprietários a colocar as casas no mercado de compra e venda, o que reduz a oferta de imóveis a disposição dos inquilinos. Esta será, de resto, uma decisão que está a ganhar maiores contornos que o previsto.
Arrendamento está descontrolado no Reino Unido: preços em máximos
Nunca foi tão caro arrendar casa no Reino Unido. Em junho, os preços das rendas no mercado britânico registaram um crescimento homólogo de 5,1%, a maior subida de sempre. É em Londres que os valores mais escalaram, tendo o aumento sido de 5,3%, o que representa o maior avanço desde setembro de 2012, segundo dados do Office for National Statistics, o gabinete de estatísticas britânico.
Menos casas e mais impostos: a nova realidade do setor no Reino Unido
As construtoras estão a viver um travão na atividade de construção nova no Reino Unido, com os seus balanços pressionados pelos novos impostos do governo britânico sobre as empresas (6%), promotores imobiliários residenciais (4%) e pela proposta de uma taxa de segurança adicional na construção para destinar 3.000 milhões de libras (quase 3.500 milhões de euros) para financiar a reabilitação das casas mais desfavorecidas. E já se começam a ouvir vozes do setor, antecipando-se um a
Portugal resiste entre os países mais livres do mundo em 2025
Pelo 19º ano consecutivo, o estado da liberdade deteriorou-se a nível mundial. A organização de defesa dos direitos humanos Freedom House elabora uma classificação anual do nível de liberdade a nível mundial, que analisa 195 países e 13 territórios. A Finlândia, a Nova Zelândia, a Noruega e a Suécia registam os níveis de liberdade mais elevados do mundo, graças a uma política multipartidária forte e a um sistema judicial independente. A deterioração das instituições democrá
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