A pequena cidade norte-americana Columbus, no Indiana, tem uma história peculiar. Foi construída em torno de uma visão inspirada na arquitetura moderna, mas, sobretudo, com respeito por quem lá vive.
Em Columbus, tal como explica a Bloomberg, não encontraremos arranha-céus, estádios ou campus universitários que normalmente são reflexo das maiores e mais ousadas ideias de design. Em vez disso, arquitetos como Harry Weese, I.M. Pei, César Pelli e Kevin Roche chegaram a esta pequena cidade no interior dos EUA para construir escolas, igrejas, correios e agências bancárias, convertendo-a numa verdadeira meca do modernismo.
A Igreja Cristã do Norte, projetada por Eero Saarinen em 1964, por exemplo, é um marco importante na pitoresca localidade.
De acordo com a publicação, a reputação da cidade entre os arquitetos cresceu em meados da década de 1950, quando o seu maior empregador, o fabricante de motores Cummins, começou a pagar taxas de arquitetura para novas escolas públicas modernistas através do Programa de Arquitetura da Fundação Cummins (CFAP).
O livro ‘American Modern’, escrito por Matt Shaw, é um tributo à arquitetura de Columbus, e explica como é que a cidade foi acompanhando as mudanças políticas, económicas e sociais que ocorreram nos EUA no pós-guerra, sem nunca perder a sua essência, e ouvindo o feedback local sobre as novas construções.
Richard McCoy, diretor executivo fundador da Landmark Columbus Foundation, explicou à Bloomberg que Columbus enfrenta os mesmos desafios de muitas outras cidades no país, contudo, procura descobrir como atrair a próxima geração de pessoas que desejam fazer parte da comunidade.
“A lição para outros locais é que o processo e colocar as pessoas no centro é muito importante. Vale a pena prestar atenção à procura de Columbus pela excelência de ser um lugar melhor para se viver. Não olhar apenas para a resposta que está mais próxima. É preciso ir mais além e encontrar as melhores pessoas para trabalhar em qualquer aspeto da cidade”, disse em entrevista.
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